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Lago deve evitar direcionamento de até 12 milhões de litros de água a Santa Luzia

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Em entrevista à Rádio Transamérica, na manhã desta quarta-feira (8), o engenheiro e secretário de obras da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Lincoln Santos, falou sobre a modernização do vertedouro do lago do Parque da Lajinha. A estrutura hidráulica, que controla o nível do lago do Parque da Lajinha, está sendo modernizada para que o manancial funcione como uma bacia de detenção das águas pluviais que descem da região do Bairro Aeroporto, na Cidade Alta. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na semana passada, como parte do conjunto de obras executadas para melhorar a drenagem da Bacia de Santa Luzia, que engloba os córregos do Teixeiras e do Ipiranga.

Durante a entrevista, o secretário explicou que a estrutura que controla a vazão do lago já existia e continua em funcionamento, mas possuía tubulação antiga, que passava por dentro de terreno particular e, por várias vezes, causava erosão na região da Avenida Deusdedit Salgado. Por isso, a Prefeitura executou um novo trecho de tubulação, eliminando a antiga, e está construindo um novo vertedouro, um pouco mais abaixo do antigo, para modular o nível do lago. A nova tubulação continua lançando a água no córrego Santa Luzia.

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De acordo com Lincoln, esse projeto é antigo, no entanto, não se pensava na utilização do espelho d’água de, aproximadamente, 22 mil metros quadrados como reservatório de detenção. Abaixando o nível da água no lago do parque e acumulando as chuvas do Bairro Aeroporto, o secretário afirma que será possível deixar de encaminhar para o Bairro Santa Luzia, na hora da chuva, “alguma coisa em torno de 10 a 12 milhões de litros de água”. Depois, explica, quando o nível do córrego retorna à normalidade, a comporta é aberta e a água se esgota, preparando para novas chuvas.

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Mesmo com a quantidade de água desviada do córrego Santa Luzia, o procedimento ainda não é suficiente para acabar com os alagamentos da região. Por isso, a PJF pleiteia recursos, por meio de linha de crédito internacional, para duplicar a capacidade de vazão do canal. “Enquanto não temos esse recurso para fazermos a obra, precisamos mitigar esses problemas”, realizando também a limpeza mecanizada do canal, como explica o engenheiro.

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