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Bando assalta outro posto na Deusdedit e rende casal

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Atualizada às 18h11

Dois dias após ser assaltado, um posto de combustível na Avenida Deusdedit Salgado, no Salvaterra, voltou a ser alvo de bandidos. O caso mais recente aconteceu na noite desta segunda-feira (7), quando o estabelecimento foi assaltado por quatro homens. De acordo com o boletim de ocorrências da Polícia Militar, as vítimas relatam que os assaltantes chegaram no posto por volta das 20h30 e anunciaram o roubo, determinando que os frentistas deitassem no chão. Os bandidos roubaram o dinheiro do caixa, mas o valor levado não foi informado. O grupo também roubou R$ 60 e um celular de um casal que estava no posto no momento do crime. Os homens fugiram do local, já foram identificados pela PM, mas ainda não há informações sobre a prisão do grupo.

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Este foi o segundo assalto ocorrido no posto em dois dias. No fim da noite de sábado, um frentista do mesmo estabelecimento foi surpreendido por três criminosos que usavam máscaras, dois deles armados com revólveres. A dupla roubou R$ 800 e fugiu por uma estrada vicinal de acesso ao Sagrado Coração. A PM foi acionada e fez rastreamento na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

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No último dia 23 de outubro, outro posto na Avenida Deusdedit Salgado, próximo ao Parque da Lajinha, foi assaltado. Segundo a Polícia Militar, dois frentistas, de 44 e 49 anos, foram rendidos por dois criminosos encapuzados e armados com revólver e pistola. Ainda em outubro, três postos de combustíveis foram assaltados em um intervalo de sete horas, entre eles um posto na Deusdedit, além de um no Nova Era e no Vitorino Braga.

Os trabalhadores que atuam nesse segmento revelam o temor pela violência. Um frentista que já presenciou vários desses assaltos contou à Tribuna como é o clima entre os colegas de profissão: “Há muito medo. O sistema de movimentação de caixa dos postos não varia muito, não tem muita proteção. Alguns postos usam cofres, mas não tem como guardar todo o dinheiro, porque é um tipo de negócio em que o fluxo é muito grande, entra dinheiro toda hora. E a gente acaba ficando sem retorno da empresa, que acha que a gente é o culpado, por estar com o dinheiro na mão. Todo mundo trabalha com medo. Depois das 18h, quando chega uma moto no posto, a gente já fica com medo”, disse o profissional, que preferiu não ter seu nome revelado.

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