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Inquérito retorna, e MP pede reconstituição do caso Matheus Goldoni

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O Ministério Público solicitou à Polícia Civil a reconstituição do homicídio de Matheus Goldoni Ribeiro, 18 anos, encontrado morto em novembro do ano passado, após se envolver em uma briga passional na boate Privilège, em Juiz de Fora. De acordo com o delegado que concluiu o inquérito, Rodrigo Rolli, o documento retornou esta semana com o pedido da diligência, que ainda não tem data para ser realizada.

Ainda segundo o delegado, para a reconstituição, deverão ser intimados dois seguranças e o gerente operacional da casa noturna, indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima, além de um ex-segurança da casa, que teria dado carona em uma moto ao gerente para perseguir a vítima até a entrada da mata, onde o corpo do adolescente foi encontrado. Também será convocado um flanelinha, que teria visto toda a movimentação e foi indiciado por falso testemunho, além de outras pessoas presentes no inquérito, incluindo testemunhas.

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A investigação foi concluída no dia 21 de setembro, após dez meses de trabalho. No período, 49 pessoas foram ouvidas, sendo realizadas 14 acareações. Matheus foi encontrado sem vida na manhã do dia 17 de novembro de 2014, nas águas da cachoeira do Vale do Ipê, cerca de 56 horas após ter sido visto pela última vez, do lado de fora da casa noturna Privilège, no Bairro São Pedro, Cidade Alta. Rolli decidiu pelo indiciamento dos suspeitos com base nas provas testemunhais e nos laudos periciais, mas as circunstâncias exatas em que o crime aconteceu não foram esclarecidas, porque ninguém teria visto o que ocorreu no interior da mata. O laudo de necropsia apontou que Matheus ainda estava vivo quando caiu na água e foi morto por afogamento.

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