O arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, divulgou na última semana que a Nossa Senhora Mãe da Igreja será proclamada padroeira da Arquidiocese de Juiz de Fora. A província eclesiástica vai completar cem anos em 2024, e para marcar a data, escolheu a padroeira para as 37 cidades e 91 paróquias que a englobam. A proclamação não interfere no padroeiro do município, Santo Antônio.
“A cidade de Juiz de Fora e as paróquias presentes aqui têm como padroeiro Santo Antônio, e vão continuar tendo, assim como cada uma das 37 cidades têm o seu. Agora, esse conjunto que forma a arquidiocese como uma província eclesiástica vai passar a ter também a Nossa Senhora Mãe da Igreja como padroeira”, explica Dom Gil sobre a diferença. Por isso, não há alteração alguma no feriado em homenagem ao Santo Antônio, que ocorre no dia 13 de junho, e tampouco um novo feriado dedicado à padroeira.
Conforme pedido que vai ser feito à Santa Sé, no entanto, além de ser padroeiro do município, Santo Antônio também vai ser co-padroeiro deste conjunto de cidades e paróquias que formam a Arquidiocese de Juiz de Fora. Esta proclamação deve ser feita no dia 1º de fevereiro de 2024 com o aval do Papa Francisco.
O arcebispo esclarece que em 2023 já vão começar os preparativos para o centenário. A festa em devoção de Maria ocorre na primeira segunda-feira após Pentecostes, ou seja, 50 dias depois do domingo de Páscoa – mas, devido à novidade, as comemorações vão se estender. “Ano que vem vamos dedicar o ano inteiro à Maria, consagrar a nossa Arquidiocese à sua proteção”, explica.