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Irmãs de 11 e 17 anos são abusadas em estupro coletivo

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A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher está investigando mais um caso de estupro coletivo em Juiz de Fora, com posterior divulgação de vídeos em redes sociais. O crime foi registrado pela Polícia Militar na tarde deste domingo (8) e choca pela idade dos envolvidos: duas irmãs, de 11 e 17 anos, teriam sido abusadas por cinco suspeitos, sendo dois meninos de 11 anos e três de 16. O estupro de vulnerável e de uma adolescente aconteceu na última sexta-feira na Zona Leste.

De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Ângela Fellet, as irmãs já foram ouvidas. Elas relataram que o grupo roubou o celular da mais velha e, com falsa promessa de devolver o telefone, levou ambas para o Poço D’antas, próximo ao São Benedito e à Vila Alpina. Mediante ameaças com canivetes e agressões com chutes e socos, os meninos e os rapazes teriam mantido relação sexual com as vítimas. Após o crime, eles não entregaram o celular da adolescente.

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Todos os suspeitos usavam blusas para esconder o rosto. Mesmo assim, as irmãs conseguiram identificar os infratores. “Foi instaurado procedimento para apuração de ato infracional, que será remetido à Vara da Infância e Juventude assim que os menores forem ouvidos”, informou a delegada.

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Conforme o boletim registrado pela PM, a mãe das vítimas acionou a corporação por volta das 15h de domingo, logo após tomar conhecimento de que suas filhas haviam sido vítimas de estupro na tarde de sexta. A adolescente contou que um dos envolvidos havia ido até sua sala de aula, no nono ano de uma escola estadual, e subtraído o telefone sem que ela percebesse. Ao término da aula, ele teria mostrado o celular em uma das mãos e um canivete na outra, afirmando que se ela contasse sobre o furto para alguém iria feri-la.

Em seguida, o suspeito disse que, se a vítima quisesse o aparelho de volta, teria que ir encontrá-lo às 14h daquele dia na represa do Poço D’Antas. A adolescente seguiu até o local no horário combinado e levou junto sua irmã de 11 anos. Além de manter relação sexual à força com a criança e a jovem e agredi-las, o bando fez ameaças de morte caso elas revelassem o ocorrido a seus pais ou à própria polícia. Todos os suspeitos seriam alunos da mesma escola em que a adolescente estuda e teriam envolvimento com o tráfico de drogas.

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O pai das vítimas disse à PM que possuía três vídeos filmados pelos infratores no momento dos estupros. O material teria sido repassado a ele por uma vizinha, que havia recebido as imagens de terceiros. As irmãs foram encaminhadas ao HPS, onde passaram por procedimentos conforme o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos).

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