Os professores da rede estadual de ensino paralisaram as atividades nesta quarta-feira (8), em Juiz de Fora. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) estima de 75% dos professores estaduais que atuam na cidade tenham aderido à paralisação.
Questionado pela Tribuna na tarde de quarta, o Sind-UTE/MG informou que ainda não tinha sido possível fazer um levantamento, mas afirmou que “um ônibus da caravana foi enviado cheio a Belo Horizonte”, para um ato unificado do funcionalismo estadual, realizado no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e caminhada.
O percentual estimado de adesão à paralisação desta quarta é o mesmo das últimas duas paralisações, em 11 de abril e 13 e 14 de março. Neste ano, a primeira vez que a categoria paralisou as atividades foi em 22 de fevereiro.
Entre as pautas dos servidores, estão o pedido de pagamento do piso salarial, de R$ 4.580,57, e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além da manifestação contrária ao aumento das contribuições do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
O Governo Estadual se posicionou, por nota, dizendo que “mantém o diálogo aberto com todas as categorias, buscando reconhecer as demandas dos servidores e valorizar o importante trabalho prestado por eles ao Estado e à população mineira”. O texto cita o Projeto de Lei (PL) prevendo reajuste geral de 3,62% nos salários de todo o funcionalismo público de Minas Gerais, encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com pagamento retroativo a janeiro de 2024. A respeito do Ipsemg, segundo o Estado, a proposta encaminhada à ALMG “tem como objetivo garantir a prestação do serviço de saúde para os beneficiários, incluindo a população mais idosa, e retomar as políticas de investimento”.