Ícone do site Tribuna de Minas

Mulher encontra quase R$ 700 e entrega à PM

PUBLICIDADE

Imagine caminhar pela calçada e achar quase R$ 700 sem dono? Qual atitude tomar? Embolsar a quantia ou, de forma consciente e honesta, tentar encontrar o proprietário? Uma dentista, de 43 anos, encontrou R$ 670, o que corresponde a 70% do valor do salário mínimo atual, e, sem saber a quem pertencia o dinheiro, procurou a Polícia Militar para entregá-lo. O dinheiro estava dividido em seis notas de R$ 100, uma de R$ 50 e mais outra de R$ 20.

Segundo ela, no último dia 25, quando estava no Cascatinha Country Clube, achou a quantia caída em um passeio entre o estacionamento de veículos e o chafariz. Primeiro, a dentista fez contato com a gerência do clube, todavia nenhum associado se manifestou como proprietário. Desse modo, a mulher resolveu entregar o valor para a polícia.

De acordo com a soldado da PM da 32ª Companhia, Layla Guimarães, responsável pelo registro da entrega do dinheiro, o fato não é comum nos casos de entrega de bem, ainda mais por se tratar de dinheiro em espécie desacompanhado de qualquer documento capaz de identificar o dono. “A atitude desta mulher é louvável e serve como exemplo nestes tempos de crise e na nossa sociedade onde o que vale é levar vantagem”, elogia a militar, lembrando que, no direito brasileiro, o Código Penal, no artigo 169, inciso III, define a apropriação de coisa alheia perdida como crime.

PUBLICIDADE

“Se alguém acha um bem e não o restitui ao dono ou à autoridade competente, no prazo de 15 dias, pode ser enquadrado neste tido penal. Achado não é roubado é um ditado que não cabe no nosso ordenamento jurídico”, adverte Layla. A quantia foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil, no Bairro São Mateus.

Sair da versão mobile