No dia seguinte após a comunidade da Escola Estadual Batista de Oliveira, localizada no Bairro Costa Carvalho, ir às ruas em protesto para pedir mais segurança e melhorias nas condições de infraestrutura das instituições da rede pública estadual, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) comunicou que está ciente dos problemas vividos pelo colégio, e que tem trabalhado para conseguir a liberação de recursos que permitam reformá-lo. O valor total das verbas é de quase R$ 400 mil, conforme detalhado em nota pela SEE. “Está previsto um recurso de R$ 350 mil para serviços de reforma e ampliação da unidade, referente ao programa Escola Sustentável, do Governo do Estado.
Além disso, uma verba de R$ 10 mil, referente a uma emenda parlamentar, destinada a aquisição de mobiliário e equipamentos (um fogão industrial, três cadeiras giratórias e seis mesas); e R$ 31.003,94, referentes ao fundo de manutenção e conservação predial.” O texto diz, ainda, que “a Secretaria reafirma seu compromisso com a melhoria da infraestrutura das unidades escolares e vem empenhando esforços para que a liberação desses recursos ocorra o mais breve possível, considerando a situação de calamidade financeira que o Estado de Minas Gerais está enfrentando.”
Sobre a onda de furtos que aconteceu na Escola Batista de Oliveira, alvo de bandidos seis vezes só este ano, sendo os três últimos crimes cometidos de forma consecutiva na semana passada, a SEE declarou que “conta com a parceria da Polícia Militar para buscar alternativas para prevenir novas ocorrências dessa natureza”. Na escola foram levados 13 computadores, sete ventiladores, 30 caixas de piso, lâmpadas, fiação, equipamento de chá e utensílios de cozinha, além de material escolar, de escritório e esportivo.
A SEE informou que “a Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora está a disposição da comunidade escolar e vai trabalhar para recompor os materiais e equipamentos furtados com agilidade”.
Mobilização
O protesto da comunidade da Escola Estadual Batista de Oliveira reuniu funcionários, alunos e familiares na última terça-feira (7). Exibindo cartazes com dizeres como “Temos direito à educação” e ” Batista de Oliveira pede ajuda”, o grupo fechou a Avenida Sete de Setembro, em frente ao colégio, por cerca de meia hora. Conforme a direção do colégio, a mobilização teve a proposta de mostrar que a comunidade está unida para lutar pela escola. Durante o protesto, eles também pediram a liberação de verbas para a reforma da escola para solucionar problemas estruturais que acarretam a falta de segurança.