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Clínicas particulares não têm vacina contra febre amarela

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Com a investigação em andamento sobre as causas das mortes de dois macacos na Zona Rural de Juiz de Fora e a falta de doses contra a febre amarela nas unidades de saúde do município, os juiz-foranos têm procurado a imunização em clínicas particulares, mas a vacina também não tem sido encontrada na maioria delas. Na clínica Vaciclin, a vacina está em falta desde o início do mês passado, quando foram divulgados os primeiros casos da doença em Minas Gerais. “Trabalhamos com a vacina, mas está em falta no momento. A procura foi muito alta, fomos pegos desprevenidos. Como ela demora muito tempo para ser feita, por conta dos testes necessários, a previsão é que só tenhamos novas doses em março”, explica o médico infectologista Mário Novaes.

Na Clínica Zanini, a procura também aumentou. “Nosso estoque não era muito grande, pois a demanda era muito pequena. Mas quando as pessoas começaram a falar sobre um possível surto, nossos próprios pacientes tomaram todas as doses, há cerca de três semanas. Muitas pessoas têm procurado a vacina, mas como o fornecedor também não tem, ainda deve demorar um pouco para concluirmos o pedido”, conta a enfermeira responsável, Juliana Franco.

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A dose, que pode custar de R$ 170 a R$ 280 nas clínicas, é alternativa para quem ainda não é imunizado contra a doença e vai viajar para áreas de risco, caso em que a vacina é considerada necessária, de acordo com o esquema vacinal do Ministério da Saúde. Ontem, a Unidade de Atendimento Primário à Saúde (Uaps) Centro Sul continuava sem vacinas à tarde, conforme verificou a Tribuna. Segundo um agente de atendimento da unidade, 200 doses chegaram na parte da manhã, mas foram aplicadas rapidamente. Na segunda-feira (6), a Secretaria de Saúde informou que 20 mil doses recebidas na semana passada seriam direcionadas, prioritariamente, à Zona Rural.

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