A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (8), que o laudo de necropsia do corpo de Brunna Letycia Vicente Alves de Souza Leonel, de 24 anos, foi concluído e confirmou a causa da morte como asfixia por constrição do pescoço, por meio de esganadura.
O exame também descreve outras lesões, e agora o delegado responsável pelo inquérito, Samuel Neri, quer apurar se as mesmas foram ocasionadas antes ou depois da morte da vítima. Brunna chegou a ficar desaparecida, e o corpo dela foi encontrado pela polícia na última quinta-feira (4) em um matagal no Bairro Milho Branco, Zona Norte. Um casal, preso em flagrante, é suspeito de praticar o crime em sua casa, no Bairro Previdenciários, Zona Sul. De lá, a mulher, 30, e o marido, 31, teriam levado o corpo dentro de uma mala e ateado fogo no matagal que ficaria no terreno de um parente, no lado oposto da cidade.
“O motorista do aplicativo que levou o casal até o Bairro Milho Branco foi ouvido em cartório e afirmou não conhecer o casal, e ficou comprovado que o mesmo não tem envolvimento com o crime”, destacou a polícia nesta segunda.
As investigações apontaram que Brunna teria sido convidada a beber junto com o casal naquela noite e acabou sendo morta. Em depoimento à Polícia Civil, a suspeita disse ter ficado com ciúmes da vítima com o marido, e eles começaram a discutir. Brunna ligou para alguns amigos irem buscá-la durante a briga, mas o homem teria pegado o celular dela, a jogado no sofá e a asfixiado.