Dez novas árvores foram plantadas em área de reflorestamento do Parque da Lajinha na manhã desta quarta-feira (8). A iniciativa partiu de alunos da Associação Atlética de Arquitetura e Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), como parte de evento realizado pela Liga Esportiva das Engenharias de Minas Gerais (Leemg), e feita em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur).
Para plantar as dez mudas, oito acadêmicos da UFJF colocaram a mão na terra, com o auxílio de funcionários da Prefeitura e da Guarda Municipal. O plantio foi feito na parte alta do parque, dedicada exclusivamente ao reflorestamento. De acordo com a presidente da Leemg – que também é aluna da UFJF -, Keila Tinoco, ações de cunho ambiental estão sendo realizadas por todas as atléticas de Minas Gerais que são filiadas à Liga. “A primeira parte do projeto envolve uma campanha na internet, via redes sociais; a segunda parte é revitalizar um espaço; e a terceira parte é plantar árvores mesmo, após escolher uma parte da cidade. Está sendo bem legal, a ideia é realmente conscientizar a galera”, afirma a presidente.
Após consulta com a Prefeitura, os alunos optaram por fazer o plantio em parte dos 86 hectares de vegetação do Parque da Lajinha para finalizar o projeto proposto pela Leemg. “A gente procurou a Semaur, ela indicou o Parque da Lajinha e também doou as mudas. Por isso acabamos escolhendo o Parque”, explica a diretora de eventos do grupo, Ana Paula Ramos.
O departamento de educação ambiental e proteção dos recursos naturais, que é responsável pelas unidades de conservação da natureza de Juiz de Fora, foi o braço da Semaur que patrocinou e acompanhou a ação. Conforme o gerente Wesley Cardoso, o interesse do poder público pela iniciativa se dá como forma de incentivar a formação com consciência ambiental de futuros profissionais. “São alunos dos cursos de Engenharia e Arquitetura, profissionais que vão atuar no mercado da construção civil e de uso e ocupação do solo. Nada melhor do que eles crescerem profissionalmente com essa consciência ambiental não só da necessidade de construir e ocupar, mas também preservar”, reflete.