Mais um caso de estupro de vulnerável está sendo investigado pela Polícia Civil de Juiz de Fora. Desta vez, um homem de 40 anos é suspeito de ter abusado sexualmente de um primo, 7. Os pais, a criança e o próprio suspeito foram ouvidos nesta terça-feira (6) na 3ª Delegacia, responsável pelos crimes ocorridos na Zona Norte. De acordo com o titular, Rodolfo Rolli, o menino revelou que o parente o chamava para jogar videogame em sua casa e o sentava no colo, esfregando seu órgão genital. Segundo o delegado, o suspeito prestou depoimento, por meio de mandado de condução coercitiva, e admitiu que tinha ereção enquanto o menino estava sobre ele, mas negou ter ocorrido penetração.
A vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito a fim de verificar se houve conjunção carnal, mas o laudo ainda não foi divulgado. “De qualquer forma, já está comprovado o [Relaciondas_post]estupro de vulnerável”, afirmou Rolli. Conforme o artigo 217-A da Lei de Crimes Sexuais, a pena é de oito a 15 anos de reclusão para quem mantiver qualquer tipo de relação sexual com menor de 14 anos. Conforme o delegado, o homem responde ao inquérito em liberdade.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar na última segunda-feira. No documento, o pai da criança relatou ter ficado sabendo pela ex-mulher que a criança teria sofrido abuso sexual e que o suspeito era um primo. O fato teria ocorrido em um quarto da residência do familiar, que ficaria distante dos outros cômodos. A mãe descobriu o caso após o filho ter mudado de comportamento na escola. O menino também chegou a reclamar de dores nas nádegas e, ao ser questionado pela mãe, disse que o primo o havia agarrado e esfregado suas partes íntimas nele.
Segundo Rolli, o suspeito disse que o fato aconteceu duas vezes, mas a criança revelou, com riqueza de detalhes, ter sido abusada várias vezes. “Ele falava para o menino não contar para ninguém, porque senão seria preso. Esse caso, mais uma vez, demonstra que os abusos ocorrem no âmbito familiar”, concluiu o delegado.