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Grito dos Excluídos ocupa a Av. Rio Branco no Dia da Independência

grito dos excluidos robson marques
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Representantes de movimentos sociais participaram da manifestação (Foto: Robson Marques)
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Tradicionalmente, no Dia da Independência, acontece o Grito dos Excluídos. Neste ano, em Juiz de Fora, as manifestações aconteceram após o desfile cívico-militar, na Avenida Rio Branco. Chegando à sua 29ª edição, o ato teve como tema “Você tem fome e sede de quê?”

De acordo com Robson Marques, da Secretaria de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) da Zona da Mata e um dos organizadores do Grito dos Excluídos, a proposta, neste ano, foi a de retomar os movimentos sociais e lutar por uma independência de pensamento e pelo direito de ter acesso a bens e serviços públicos de qualidade. Diversas frentes participaram do ato, carregando bandeiras, faixas e cartazes que endossaram os pedidos.

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Sobre o tema, Robson afirma que ele surgiu com o intuito de fazer uma provocação à cidade e aos governantes em geral. “A gente fez referência a uma situação vivenciada recentemente pela população brasileira. Houve um adensamento muito expressivo de famílias em situação de vulnerabilidade social, em risco alimentar e muitos, de fato, passando fome.” Além disso, o organizador reitera que outros tipos de fome foram tema deste Grito dos Excluídos, e elenca: “A fome de justiça, de inclusão social, de direitos e de liberdade”.

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Temas contemporâneos também pautaram a manifestação, como o racismo e a discriminação. “Levamos também a questão do racismo estrutural que vem ocorrendo, do genocídio, por parte dos militares, contra a população negra (…). Além da luta pelo direito das pessoas LGBTQIA+, em defesa das pessoas com deficiência, contra os abusos que vêm ocorrendo por parte das forças armadas, quando tange a questão da periferia. Defendemos também a educação pública de qualidade, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a assistência social”, enumera.

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