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Polícia Civil prende suspeito de liderar tráfico de drogas em Três Rios

Policia destacada
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A Polícia Civil desencadeou uma operação que culminou na prisão de um foragido da Justiça do Rio de Janeiro, suspeito de liderar o tráfico de drogas na cidade de Três Rios e que teria ligação com a facção criminosa PCC. Durante a ação, também foram apreendidas dez armas de fogo e munições. A manobra ocorreu na noite de terça-feira (6), na Zona Norte de Juiz de Fora. O homem, 28 anos, e sua esposa, 32, foram pegos em um apartamento, depois que os policiais da Delegacia Especializada Antidrogas monitoraram os passos do casal.

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Conforme o titular da especializada, delegado Rogério Woyame, o homem usava uma identidade falsa. Ele seria foragido da operação “Fluvial”, que foi realizada em fevereiro deste ano por Polícia Federal e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Rio de Janeiro. O homem é suspeito também de envolvimento com homicídios. O delegado afirmou que as prisões ocorreram depois de uma troca de informações com a polícia carioca, que apontou que o paradeiro do foragido seria Juiz de Fora. “Conseguimos chegar a um possível endereço dele, no Bairro Recanto da Mata. Ficamos de campana e o vimos chegando. Ele foi reconhecido pela foto que tínhamos e abordado. O foragido usava documentos falsos”, comentou.

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Três veículos, sendo dois deles clonados, uma espingarda calibre 12, quatro pistolas, cinco revólveres e várias munições foram apreendidos. As armas de fogo e as munições estavam em uma bolsa debaixo de uma escada do prédio. Woyame acredita que a esposa do suspeito teria deixado o objeto no local, para tentar escapar de um flagrante no imóvel. As armas, conforme o delegado, possivelmente são do grupo criminoso que ele faria parte. O homem foi preso em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. A companheira dele é suspeita de envolvimento nos mesmos crimes. A Polícia Civil acredita que ele usava Juiz de Fora apenas como esconderijo, não realizando nenhum atividade criminosa na cidade. O homem foi levado para o Ceresp e a mulher, para a penitenciária Ariosvaldo Campos Pires.

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