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Onça-pintada capturada no Jardim Botânico da UFJF tem sinal de coleira perdido

onça pintada pedro nobre ufjf
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A equipe que realiza o monitoramento da onça-pintada capturada no Jardim Botânico da Universidade de Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou que está sem receber informações ou sinais do colar colocado no animal após sua captura, no dia 12 de maio do ano passado. A informação foi divulgada pela Diretoria de Imagem Institucional da Universidade nesta sexta-feira (7).

De acordo com a UFJF, a equipe de monitoramento da onça-pintada está buscando sinais do colar, que parou de transmitir o posicionamento do felino na área florestal para onde ela foi levada. Conforme a equipe, relatos de falhas na transmissão são usuais, uma vez que há barreiras naturais, exposição ao sol e interação com água e entre os próprios felinos. À medida em que os dados forem recuperados, serão divulgadas novas informações.

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O animal foi visto pela primeira vez em Juiz de Fora no dia 25 de abril de 2019, no recém-inaugurado Jardim Botânico, por um vigia da unidade. Desde então, a onça-pintada foi flagrada em diferentes pontos da cidade, como em um hotel localizado ao lado da Mata do Krambeck, em uma ponte às margens da mata e, supostamente, em um galinheiro na Zona Norte. No dia 12 de maio, a onça foi capturada por meio de uma armadilha de caixa, posicionada em uma trilha próxima a um lago do Jardim Botânico.

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No dia seguinte à captura, o animal foi levado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) para uma área florestal ampla, distante de área urbana. Segundo divulgado pela UFJF, na época, o animal seria acompanhado por um veterinário do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio). O local para onde o felino foi encaminhado foi mantido em sigilo, a fim de evitar interesse de caçadores ou de outros agentes que pudessem oferecer riscos ao animal.

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