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PM detém suspeito de marcar confronto na Praça do Riachuelo por rede social

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Atualizada às 14h48

A Polícia Militar agiu rápido e conseguiu deter na manhã desta quinta-feira (7) um homem, 32 anos, suspeito de marcar, por meio de rede social, confronto com um suposto desafeto, 16, às 13h na Praça do Riachuelo, no Centro de Juiz de Fora. As mensagens postadas em nomes dos envolvidos em perfis do Facebook, na noite de quarta, estavam circulando pelo WhatsApp, deixando a população amedrontada. Algumas pessoas já cogitavam evitar aquela região, temendo a possível troca de tiros anunciada para esta tarde.

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De acordo com o comandante da 30ª Companhia da PM, capitão Herivelton Soares, o suspeito foi abordado na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste, mesmo bairro onde reside. Ele não portava arma ou outros materiais ilícitos, mas foi conduzido para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha, para prestar esclarecimentos. Ele deve responder por incitação ao crime. “A população pode ficar tranquila, porque agimos rápido.”

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Embora o adolescente não tenha sido localizado, até o momento, o comandante disse que não é preciso evitar a área da Praça do Riachuelo. “Quem observar a presença de algum suspeito ou ficar sabendo de alguma situação semelhante pelas redes sociais, deve acionar a PM”, orientou. O jovem seria morador do Furtado de Menezes, bairro vizinho ao Olavo Costa.

Conforme o capitão Soares, o homem detido teria passagens por roubo, lesão corporal e ameaça.  O comandante disse que há informações de envolvimento do adolescente em confrontos entre gangues naquela região. “Os seguranças do shopping (próximo ao local) também foram alertados sobre essa situação e disseram que ele tem histórico de envolvimento em brigas, inclusive com esfaqueamento.”

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Ao ser abordado, o suspeito detido confirmou a postagem no Facebook, mas alegou que não iria comparecer ao confronto. “Ele disse que postou as mensagens no Facebook porque queria forjar o flagrante do outro, para que ele se armasse, fosse até o local e acabasse abordado pela polícia”, esclareceu o capitão Soares. “A motivação não foi bem esclarecida, ele disse apenas que não gosta do outro.”

O comandante acrescentou que a PM faz monitoramento das redes sociais, trabalhando com antecipação aos fatos, com foco na prevenção. Nesse caso, várias equipes já estavam em alerta, trabalhando para abordar os suspeitos. “Eles poderiam agir também em outro dia, horário ou local. Por isso fizemos o monitoramento específico dos dois.”

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