O Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF) convocou, na quarta-feira (5), uma assembleia geral extraordinária para a próxima segunda-feira (10), acompanhada de uma paralisação de 24 horas. O encontro vai discutir demandas relacionadas à Rede Municipal de Ensino.
Entre os pontos da pauta estão os editais de contratação para 2026, o pagamento de rescisões e retroativos, nomeações, informes gerais e um possível indicativo de greve. A assembleia está marcada para as 14h, no Ritz Hotel.
Em comunicado publicado no Instagram, o sindicato justificou a paralisação após a divulgação de três editais que, segundo a entidade, “cheios de inconsistências e que promovem alterações nos critérios de contratação temporária, com mudanças que não foram informadas previamente à entidade sindical e aos educadores.”
A publicação também mencionou dificuldades enfrentadas ao longo do ano, como falhas no sistema Betha, atraso no repasse de recursos do PNE e a postergação de nomeações. “Essas mudanças impostas de última hora, sem diálogo com o sindicato, prejudicaram os trabalhadores, que já convivem com atrasos no pagamento de rescisões e adicionais”, afirmou o texto.
Procurada, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que os editais foram elaborados de acordo com a legislação vigente e que o processo contou, em determinados momentos, com diálogo entre o Executivo e representantes institucionais e da categoria. “A Prefeitura reitera a legalidade do processo e permanece aberta ao diálogo com as representações, dentro dos limites institucionais”, declarou.
*Estagiária sob a supervisão do editor Bruno Kaehler