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Justiça realiza mais uma audiência sobre tiroteio entre policiais

Tiroteio-Monte-Sinai

Crime ocorreu na última sexta-feira, quando policiais de São Paulo foram presos após a morte de agente da Polícia Civil de JF (Foto: Fernando Priamo)

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A quarta audiência de instrução sobre o tiroteio envolvendo policiais de Minas Gerais e de São Paulo, no estacionamento do Centro Médico Monte Sinai, na Zona Sul de Juiz de Fora, foi realizada na tarde desta sexta-feira (6), na 4ª Vara Criminal. A sessão foi presidida pelo juiz Cristiano Álvares Valladares do Lago. A expectativa era de que fosse ouvido, nesta sessão, Nivaldo Fialho da Cunha, de 53 anos, que foi preso pela Polícia Militar no último dia 22, em Cataguases, depois que a corporação recebeu denúncias anônimas.

Em outubro de 2018, Nivaldo teria se envolvido no tiroteio entre policiais civis mineiros e paulistas, no estacionamento do Centro Médico Monte Sinai, quando, durante a fuga, teria atuado como motorista de Antônio Vilela, suposto estelionatário ferido com um tiro no pé e preso em flagrante. Denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por suspeitas de latrocínio, organização criminosa, tentativas de estelionato e lavagem de dinheiro, Nivaldo estava foragido desde novembro de 2018, ocasião em que a Comarca de Juiz de Fora expedira mandado de prisão temporária.

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Entretanto, não houve confirmação se o depoimento de Nivaldo realmente foi colhido, pois, como afirmou a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o processo tramita em segredo de justiça. O TJMG também não informou quais serão os próximos passos da tramitação do caso.

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O crime
O processo envolve as mortes do policial juiz-forano Rodrigo Francisco, 39 anos, o Chicão, assassinado com cerca de 20 tiros no local, e do proprietário de empresa de segurança particular paulista Jerônimo da Silva Leal Júnior, 42, que foi baleado várias vezes no abdômen e faleceu posteriormente no hospital. O tiroteio ocorreu no dia 19 de outubro do ano passado. A troca de tiros entre policiais civis de Minas Gerais e São Paulo ganhou repercussão nacional por também envolver malas apreendidas com cerca de R$ 14 milhões, a maioria do valor em notas falsas.

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