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Suspeito de agarrar criança é agredido por populares na Zona Norte

polícia
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Um homem de 40 anos foi perseguido e agredido por populares por suspeita de agarrar uma menina, 11, tentar passar as mãos em suas partes íntimas e mandá-la tirar a roupa. O caso aconteceu no início da tarde de domingo (5) no Bairro Industrial, Zona Norte, e foi o segundo crime semelhante envolvendo o suspeito. De acordo com a Polícia Militar, no fim do ano passado, ele teria abordado outra criança da mesma idade e mandado ela abaixar a calcinha, em troca de um pacote de biscoitos.

Desta vez, a garota informou à PM que transitava pela Rua José de Araújo Braga, quando percebeu estar sendo seguida. Ela começou a correr, mas foi cercada e agarrada pelo homem, que tentou molestá-la, enquanto pedia a ela para se despir. A vítima gritou, chamando a atenção de populares, que iniciaram uma perseguição ao suspeito.

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Com base na denúncia, militares realizaram rastreamento e conseguiram encontrar o homem em seu apartamento. Ao ser questionado, ele negou qualquer ação envolvendo a criança e alegou que passava pela rua, quando foi agredido por populares, mas dispensou atendimento médico.

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O suspeito foi reconhecido pela vítima e recebeu voz de prisão em flagrante, sendo levado para o plantão da 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, ele foi liberado após ser ouvido, sendo instauradas diligências preliminares. O caso foi encaminhado para investigação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Segundo a PM, a outra ocorrência de estupro de vulnerável envolvendo o mesmo homem aconteceu no dia 19 de dezembro de 2017. Da mesma forma, ele teria abordado a garota de 11 anos em via pública. Além de determinar que ela abaixasse sua calcinha, em troca de um pacote de biscoitos, o suspeito ainda teria feito ameaças de morte.

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O crime aconteceu no Bairro Milho Branco, também na Zona Norte. Na ocasião, a mãe da menina estava próxima, ao telefone. Um motociclista que passava pelo local percebeu que a criança estava sendo acuada e parou. O homem acabou sendo pego por populares e agredido com socos e chutes. Ele conseguiu se desvencilhar, mas foi perseguido pelo motociclista e detido até a chegada da PM.

Avô é suspeito de abusar da neta de 3 anos na Zona Sul

Na noite de domingo (5), a Polícia Militar registrou outra ocorrência de estupro de vulnerável, desta vez na Zona Sul. Um avô paterno é suspeito de abusar sexualmente da neta, 3. De acordo com a PM, a avó materna, 56, levantou a suspeita ao verificar um hematoma próximo ao mamilo da menina, quando dava banho nela.

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Ao ser questionada se havia se machucado, a criança teria respondido que o avô havia colocado a boca no local. Ela ainda teria relatado outros abusos à avó, inclusive toques em suas partes íntimas. A PM foi acionada e, em breve entrevista com uma policial feminina, a menina afirmou que o hematoma era proveniente de queda.

Acompanhada da mãe, 21, a vítima passou por exames no HPS, pelos quais não foram constatados sinais de conjunção carnal. No entanto, manter qualquer tipo de relação sexual com pessoa menor de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A do Código Penal, com pena de oito a 15 anos de reclusão. O suspeito não foi localizado, e o caso também deverá ser investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Padrasto que abusou de enteada está no Ceresp

Já o homem, 52, preso em flagrante por estupro após ser pego nu, supostamente mantendo relações sexuais com sua enteada, 14, na última sexta-feira (3), foi encaminhado ao Ceresp. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil nesta segunda-feira (6).

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O crime aconteceu na Cidade Alta e foi denunciado à PM após a própria irmã da vítima chegar à residência do suspeito, com o filho de 7 meses no colo, e flagrar a cena. A vítima teria ido até o local pedir dinheiro para comprar pães e leite. Ela acrescentou que o abuso já havia ocorrido anteriormente, mas não havia revelado à família por temer retaliação.

Nesse caso do flagrante, como a vítima já havia completado 14 anos, o padrasto deverá responder por estupro, previsto no artigo 213 do Código Penal, com prisão de seis a dez anos para quem “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

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