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Homem acusado de matar jornalista juiz-forana é condenado a 26 anos de prisão

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Foi condenado a 26 anos de prisão o homem acusado de ter matado a facadas a jornalista juiz-forana Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos. O crime aconteceu em agosto passado, em Brasília, quando a mulher, que trabalhava como analista de projetos do Ministério da Cultura (MinC), chegava em seu prédio, na Asa Norte. Maria Vanessa foi rendida e roubada por Alecsandro de Lima Dias e um adolescente de 15 anos. A dupla abordou a jornalista no estacionamento e, enquanto um a segurou, o outro a esfaqueou pelas costas. Em seguida, eles fugiram levando a bolsa e o celular da vítima. Vanessa morreu antes mesmo de o Samu chegar ao local para prestar socorro. O corpo dela foi sepultado em Juiz de Fora.

Segundo a decisão da 1ª Vara Criminal de Brasília, o homem irá responder pela prática do crime de latrocínio – roubo seguido de morte – e corrupção de menores. A pena será cumprida em regime inicial fechado, além de 18 dias-multa. Ele está detido desde a época do crime.

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A sentença é da juíza Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, que afirmou na decisão que “para assegurarem a consumação do roubo, o acusado e o menor empregaram extrema violência contra a vítima, sendo que um dos dois desferiu um golpe de faca na parte lateral inferior do tórax da vítima, conduta que ocasionou sua morte”.

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A magistrada destacou em sua decisão que o acusado admitiu, em juízo, a autoria do fato. A defesa de Alecsandro alegou que o adolescente foi quem deu o golpe fatal na vítima. O advogado ainda tentou justificar dizendo que o cliente só tinha intenção em subtrair os pertences de Maria Vanessa. Porém, a juíza pontuou que “ambos já saíram à procura de alguém para praticar um roubo, cada um deles com uma faca, já sabiam, de antemão, que a violência empreendida com o artefato, contra qualquer pessoa, poderia resultar em algo mais grave do que uma simples lesão, como, aliás, resultou. O golpe desferido na vítima foi único e fatal”.

O adolescente acusado de desferir as facadas que mataram a vítima, conforme a Polícia Civil, tem ao menos cinco passagens pela polícia. A decisão não informa qual medida foi aplicada a ele. Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), a decisão cabe recurso.

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