A Vigilância Sanitária Municipal realizou interdição cautelar de três setores do Hospital de Pronto Socorro (HPS) nesta sexta-feira (6). A medida foi tomada após visita do promotor de Saúde, Rodrigo Barros, acompanhado de representantes do Poder Público e de entidades de saúde do Município. Segundo o documento da Vigilância enviado à Secretaria de Saúde, foram interditados os setores de Internação, o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado.
Diante dos problemas de escassez de insumos, de medicamentos e de falta de infraestrutura em alguns setores, um dossiê havia sido entregue à Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária da Sanitária Sudeste. Com o dossiê em mãos, Rodrigo Barros esteve no HPS para constatar as denúncias feitas no documento, assinado por médicos e enfermeiros que atuam no hospital. No início do próprio dossiê, existe a informação de que a situação já havia sido relatada, em várias ocasiões, à Administração Municipal.
Enquanto a interdição estiver em vigor, o hospital não poderá realizar novas admissões para procedimentos cirúrgicos devido à falta de medicamentos e insumos de enfermagem, infraestrutura precária e condições de higiene insatisfatórias. O Ministério Público recomendou a transferência de pacientes para outras unidades de saúde até que sejam sanadas as inadequações.
A Tribuna aguarda o posicionamento da Secretaria de Saúde.