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Adolescente denuncia pastor por abuso sexual

policial

Foto: Fernando Priamo

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A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a denúncia de uma adolescente de 16 anos, que afirma ter sido abusada sexualmente por um pastor, 51, nos últimos seis meses. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar no sábado (4), quando a mãe da jovem, 37, compareceu a uma Base de Segurança Comunitária na Zona Sul de Juiz de Fora. Ela relatou aos policiais que sua filha fazia tratamento em uma clínica há dois anos por ser dependente química desde os 12. A partir de meados do ano passado, entretanto, o pastor teria começado a abordar a vítima e fazer questionamentos sexuais a ela, aproveitando para molestá-la atrás do escritório do estabelecimento.

Alegando que queria “ajudá-la a se libertar”, o homem teria iniciado o abuso com perguntas sobre os relacionamentos que a vítima teria mantido com meninos, tentando convencê-la a se abrir com ele. No meio da conversa, ele teria alisado seu cabelo e passado a mão em seu corpo, sendo empurrado pela adolescente. Mesmo diante da negativa, o religioso teria insistido e retirado a roupa da jovem, mantendo relação forçada com ela.

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A partir daquele dia, o homem teria criado o hábito de chamá-la ao escritório da clínica para cometer os abusos. Segundo o próprio relato da vítima aos militares, algumas pessoas do estabelecimento já estavam ficando desconfiadas e perguntavam se ela teria algum relacionamento com o pastor. A adolescente ainda contou que, certa vez, havia ido cantar em um noivado com mais três pessoas. Na volta, o suspeito deixou as outras participantes em casa e a levou para um motel, afirmando que não demoraria para ninguém desconfiar.

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O homem também teria fornecido contraceptivos à vítima a pedido dela, devido ao medo que tinha de engravidar. A adolescente só registrou a ocorrência seis meses depois porque foi quando teve coragem de contar aos pais sobre os abusos. O pastor não chegou a ser preso em flagrante e, segundo a assessoria da Polícia Civil, o caso foi encaminhado para investigação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. A delegada responsável, Bianca Mondaini, informou que diligências já estão em andamento para apurar os fatos.

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