O 4º Grande Prêmio de Rolimã será realizado, no próximo domingo (9), às 8h, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Promovida pela Escuderia UFJF – projeto de extensão da Faculdade de Engenharia -, a competição começará às 9h30, depois de o processo de credenciamento dos inscritos. A corrida é realizada em baterias de até quatro carrinhos de rolimã até as finais; a pista, a descida entre o Instituto de Artes e Design (IAD) e a Faculdade de Letras. A prova é organizada anualmente para custear os projetos do grupo.
“O número de baterias depende da quantidade de inscritos, mas, no mínimo, realizaremos 15 baterias. Descem quatro carrinhos, dois se classificam e dois vão para a repescagem. Fazemos toda a repescagem, há os classificados e ainda fazemos semi-finais e finais”, explica Lucas de Oliveira Araújo, estudante de Engenharia Mecânica e organizador da competição. As inscrições podem ser realizadas por meio do link https://goo.gl/BfSpWV até o dia do evento; o custo de participação é de R$ 20, pagos no dia da prova. A prova é dividida em duas categorias: Infantil – entre 11 e 15 anos – e Adulta – a partir de 16.
Embora mais de uma pessoa possa representar a mesma equipe, os carrinhos de rolimã podem apenas descer com uma pessoa no comando. “Normalmente, as equipes têm duas ou três pessoas, fora o pessoal que vem só mesmo assistir e prestigiar o evento. Os três podem pilotar, mas eles competem como uma equipe só. Se cada um quiser competir individualmente, deve fazer a inscrição separada, como se cada um fosse a própria equipe”, detalha Lucas. Tanto maiores de idade quanto menores de idade devem preencher termos de responsabilidade, disponibilizados na página do evento no Facebook.
Fórmula SAE
A renda arrecadada pela Escuderia UFJF é destinada à construção de um carro de Fórmula SAE – competição nacional, estudantil, realizada em Piracicaba (SP) e destinada a alunos de engenharia. Segundo Lucas, o projeto do protótipo elaborado pelo grupo tem custo estimado de R$ 50 mil. “O carro é estilo Fórmula 1, mas com escala de 1:3. Ele não é tão grande quanto um carro de Fórmula 1, mas, também, não é tão pequeno quanto um kart. Na montagem, a gente usa peças de carros e motos.” O alto custo do projeto, conforme o estudante, é justificado pelo regulamento específico da Fórmula SAE. “São 180 páginas detalhando cada parte do carro. A gente tem que seguir o regulamento à risca. O encosto de cabeça do assento, por exemplo, não pode ser qualquer um, tem que ser de uma espuma especial importada, o que encarece o projeto. Nós já temos grande parte das peças. Conseguimos por meio de patrocínio financeiro e permuta.”