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Ministério Público cumpre mandados no gabinete do vereador Cido Reis

gaeco
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investiga suspeita de desvio de recurso público de montantes recebidos por uma entidade civil de caráter filantrópico de Juiz de Fora possivelmente ligada ao vereador Cido Reis (PSB). Mandados de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens, afastamento de cargos públicos e cautelares pessoais diversas da prisão foram cumpridos no gabinete do vereador, na Câmara Municipal, e na residência de Cido por volta das 6h desta quinta-feira (5).

Por meio de nota oficial, a Câmara Municipal de Juiz de Fora infirmou que servidores do MPMG estiveram nas dependências do Anexo Ignacio Halfeld e solicitaram acesso ao gabinete do parlamentar. A instituição afirmou ainda que acompanha o caso e colaborará nas diligências solicitadas. A assessoria do vereador confirmou a diligência.

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Segundo o MPMG, o objetivo da operação, denominada Proditora 2, é buscar provas para a conclusão de investigações que dizem respeito aos desvios de verbas públicas. A investigação está em andamento sob sigilo. Por isso, conforme o MPMG, não será revelado de forma pública o nome da entidade que é alvo da operação.

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A Operação Proditora 2 foi deflagrada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Juiz de Fora e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, com a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Todos os mandados citados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora.

A Tribuna fez contato com a assessoria do vereador Cido Reis e espera sua manifestação, que será publicada nesta reportagem tão logo seja divulgada.

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Mandato de Cido Reis foi alvo de ação neste ano

O mandato do vereador Cido Reis foi alvo do Ministério Público Eleitoral (MPE) neste ano, quando ele saiu do partido PSB na reta final do prazo de filiação para os interessados em disputar as eleições de 2022, que expirou no dia 2 de abril do ano passado. Logo, ele foi para a Rede Sustentabilidade para disputar uma vaga como deputado estadual, e não foi eleito.

Como em 2020, Cido havia se reeleito para mais um mandato na Câmara Municipal de Juiz de Fora pelo PSB, e, por isso, o partido pediu a cadeira e a consequente perda de mandato do parlamentar por desfiliação partidária.

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Em fevereiro deste ano, ele retornou ao PSB, partido ao qual continua filiado. Poucos meses depois, em 12 de junho, os desembargadores do MPE julgaram por unanimidade que era improcedente a acusação de infidelidade partidária, o que fez com que o processo fosse extinguido. Desse modo, o vereador teve o direito de manter o seu mandato normalmente até o final da legislatura, que acaba em 2024.

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