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JF na 152ª posição no Atlas da Violência 2017

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Juiz de Fora ocupa a 152ª posição na lista de municípios com população superior a 100 mil habitantes, quando se soma as taxas de homicídio e de morte violenta com causa indeterminada (MVCI), em 2015, conforme o Atlas da Violência 2017, que mapeia os assassinatos registrados no Brasil. O estudo foi divulgado, nesta segunda-feira (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foi realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O trabalho analisa os números e as taxas de homicídio no país entre 2005 e 2015 e detalha os dados por regiões, unidades da federação e municípios com mais de 100 mil habitantes.

O Atlas da Violência 2017 analisou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referentes ao intervalo de 2005 a 2015, e utilizou também informações dos registros policiais publicadas no 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do FBSP, além de considerar as mortes por agressão (homicídio) e as mortes violentas por causa indeterminada (MVCI).

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O estudo tem 68 páginas, e Juiz de Fora é citada no gráfico que lista 304 municípios, com mais de 100 mil habitantes, ranqueados segundo a soma das taxas de homicídio e de MVCI, em 2015, apresentando 124 homicídios e 57 mortes violentas por causa indeterminada. A taxa de homicídio somada à taxa de MVCI ficou em 32,6 por cem mil habitantes, considerando a população da cidade em 555.284 habitantes. A cidade aparece depois de Curitiba, capital do Paraná (PR), que apresentou 32,0 no mesmo quesito e tem uma população de 1.879.355 habitantes.

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O município de Altamira, no Pará (PA), teve a maior taxa de homicídios do país em 2015, com 105,2 casos para 100 mil pessoas. Na contramão, a cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina (SC), é o município com mais de 100 mil habitantes que registra a menor violência letal. Foram cinco assassinatos em 2015 e uma taxa de homicídios de 3,1 casos para cada 100 mil habitantes.

O Atlas aponta que todos os atentados terroristas do mundo, nos cinco primeiros meses de 2017, não superam a quantidade de homicídios registrada no Brasil em três semanas de 2015. Em 498 ataques, 3.314 pessoas morreram. Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, cerca de 3,4 mil pessoas foram assassinadas no Brasil a cada três semanas em 2015.

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