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Acusados de assassinar mulher na Toca da Raposa são absolvidos

Foto: Marcelo Ribeiro
Foto: Marcelo Ribeiro
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Os dois jovens de 26 e 30 anos, acusados de assassinar Cíntia Maria Santana, 34, em setembro de 2015, foram absolvidos pelo Tribunal do Júri no julgamento, presidido pelo juiz Paulo Tristão, que terminou no início da noite desta sexta-feira (5). O júri acatou o argumento da defesa, de negativa de autoria do crime.

Segundo o processo, os dois homens efetuaram disparos de arma de fogo em direção ao interior da Toca da Raposa, atingindo Cíntia e provocando sua morte. O homicídio ocorreu na Avenida Brasil, Bairro Ladeira, no dia 13 de setembro, por volta das 4h30. Conforme a Polícia Civil, os suspeitos teriam sido retirados por seguranças, após uma briga, e retornado armados para atirar contra eles. Após ser expulsa junto com outros envolvidos, a dupla voltou em uma moto Honda e abriu fogo contra os funcionários, atirando várias vezes e acabaram atingindo a vítima, que era moradora do Bairro São Sebastião, na Zona Leste. Depois de baleada, a mulher chegou a ser socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ela não resistiu ao grave ferimento e faleceu cerca de três horas do crime. Cíntia deixou quatro filhos e uma neta.

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À época, a Polícia Civil informou que ela estava frequentando o espaço junto do namorado e, por uma fatalidade, estava perto dos seguranças no momento dos disparos, quando já se preparavam para ir embora. Os suspeitos foram identificados com auxílio das câmeras de segurança do estabelecimento. A prisão deles foi efetuada pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios, no Bairro Nossa Senhora Aparecida em menos de 24 horas depois do crime.

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O julgamento do caso teve início dia 20 de abril, mas foi interrompido após a acusação, os jurados e a defesa decidirem analisar imagens de câmeras de segurança instaladas próximo ao local do crime. De acordo com o Ministério Público, os absolvidos foram denunciados como autores e agiram por motivo fútil, porque não teriam se conformado em serem expulsos do local. Eles teriam agido de forma a impossibilitar a defesa da vítima. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão.

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