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Acidente envolvendo ônibus e caminhão fere 23 na JK

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Atualizado às 17h26

Um acidente entre um ônibus urbano e um caminhão deixou 23 pessoas feridas na manhã desta terça-feira (6), na Avenida Juscelino Kubitschek, na altura do Parque de Exposições, no Bairro Jóquei Clube, na Zona Norte. Por volta das 8h30, o ônibus da linha 725 (Bairro São Judas Tadeu), da Viação São Francisco, trafegava pela via, no sentido Benfica/Centro, quando foi atingido na traseira por um caminhão que transportava produtos alimentícios, com placa do município de Cláudio (MG). O coletivo foi arrastado na pista por cerca de cinco metros.

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Viaturas do Corpo de Bombeiros, do Samu, da Polícia Militar e uma equipe do Exército foram acionados ao local a fim de prestar socorro aos passageiros. O total de ocupantes do coletivo não foi calculado, pois, como se tratava de horário de pico, o veículo estava lotado. De acordo com a tenente do Corpo de Bombeiros, Nágela Lamim, que trabalhava no resgate, as pessoas que estavam no interior do ônibus foram conduzidas para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e para a UPA Norte. Os feridos apresentavam cortes, contusões e dores na região cervical. “Ao chegar aqui, pedimos que todas as vítimas permanecessem dentro do ônibus, para que fossem imobilizadas para condução ao hospital, a fim de que fossem avaliadas”, relatou a tenente, acrescentando que a ação contou com dois veículos de salvamento, duas unidades de resgate, uma viatura de apoio, quatro ambulâncias do Samu e 12 militares.

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O motorista do coletivo, José Silva de Assis, 49 anos, queixou-se apenas de dores nas costas. “Estávamos parando no ponto de ônibus quando sentimos a colisão. Imediatamente, levantei preocupado com os passageiros e com quem estava no caminhão. Graças a Deus, ninguém ficou ferido gravemente”, destacou o condutor. O caminhão estava ocupado pelo motorista e mais duas pessoas, que preferiram não comentar o acidente.

Helena de Fátima Sena, 61, era uma das pessoas que acompanhavam o resgate das vítimas. A filha dela, 40, e o neto, 7, estavam no coletivo. “Minha filha sofreu uma pancada na barriga e estava sentindo dores. Já o meu neto teve estilhaços no braço. Ela me ligou desesperada e vim para cá, para acompanhar o resgate.”

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O gerente de operações da Viação São Francisco, José Roberto Baganha, disse que a corretora de seguros da empresa foi acionada e acompanha todo o atendimento às vítimas. De acordo com ele, o acidente foi uma fatalidade. “O motorista estava no ponto, e a via, apesar de não ter baia para a parada, tem velocidade controlada por radar.”

Ponto perigoso
O trânsito no trecho operou em meia pista e com lentidão. A Polícia Militar sinalizou o local, a fim de evitar mais acidentes. Morador do Bairro Jóquei Clube, nas proximidades do trecho onde houve a colisão, Júlio César Neves reclamou que o local é perigoso e merece mais atenção do Poder Público. “Este tipo de acidente só acontece porque não existe uma baia para o estacionamento no ponto de ônibus. Os coletivos têm que parar no meio da pista, que é de grande circulação de veículos. Além deste tipo de acidente, já presenciei pelo menos três atropelamentos aqui.” O morador Carlos Eduardo Barbosa, 37, também destacou que, como não há acostamento naquele trecho da JK, a via apresenta riscos para quem precisa parar o veículo no local. “Já vi diversos carros, ônibus ou caminhões que tiveram que parar neste trecho e ficaram no meio da pista de rolamento, provocando pequenas colisões.”

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A Settra informou que existe uma discussão com os moradores para a implantação de um recuo do lado oposto da via, no sentido Centro-Benfica. De acordo com a pasta, sobre o novo pedido será preciso avaliar a situação, devido à existência de edificações e à própria largura do passeio. Os moradores podem entrar em contato com a Settra pelo telefone 3690-8218.

* colaboraram Eduardo Maia e Eduardo Valente

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