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Em 15 anos, JF é a segunda cidade com o maior número de chamadas do Disque Denúncia 181

Disque denuncia
O canal 181 é um serviço coordenado pela Sejusp e já foi responsável pela prisão e apreensão de mais de 263 mil criminosos e pela retirada de circulação de mais de R$ 40 milhões provenientes do tráfico de drogas e jogos de azar (Foto: Gil Leonardi/Imprensa-MG)
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O Disque Denúncia Unificado (DDU) 181 completou 15 anos este mês com números positivos. Ao todo, foram mais de 9,8 milhões de chamadas recebidas, que geraram mais de um milhão de denúncias apuradas por Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em Juiz de Fora, o serviço registrou 64.367 denúncias, sendo a segunda cidade com o maior número de chamados em todo o estado, respondendo por 6% do total.

“Especificamente sobre Juiz de Fora, a natureza de destaque também é tráfico de drogas, o que representa 60% do total das denúncias registradas ou 38 mil; em seguida, estão jogos de azar, com 15% ou 9,8 mil denúncias; maus-tratos a animais, com 5%, cerca de três mil denúncias; atividades do Corpo de Bombeiros, com 4%, ou 2,6 mil denúncias; e crime ambiental, com 3%, indicando pouco mais de dois mil atendimentos”, conforme nota encaminhada pela Sejusp, em resposta a questionamentos feitos pela Tribuna.

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O canal 181 é um serviço coordenado pela Sejusp e já foi responsável pela prisão e apreensão de mais de 263 mil criminosos e pela retirada de circulação de mais de R$ 40 milhões provenientes do tráfico de drogas e jogos de azar. Também a partir das denúncias, foram retiradas das ruas 29 mil armas, mais de 318 mil unidades de munição, 25 toneladas de drogas como cocaína e crack, além de veículos roubados ou furtados. “Tudo isso com a ajuda do cidadão mineiro, que denunciou a atividade ilícita”, pontua o Estado.

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“O DDU 181 é um serviço que pertence ao povo mineiro, não ao Governo estadual. É por meio dele que o cidadão pode contribuir para a sua segurança, de seus familiares e da sua comunidade. Segurança pública é uma responsabilidade de todos, conforme está previsto na Constituição Federal”, avalia o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves. Assim, Naves defende que é muito importante que o cidadão conheça a ferramenta, a utilize e confie no Disque Denúncia Unificado.

Números

Entre as denúncias feitas pela população, lideram as relacionadas ao tráfico de drogas. Durante os 15 anos de atuação do DDU 181, foram feitas mais de 646 mil denúncias do tipo, o que corresponde a cerca de 59% do total. Em segundo lugar, estão ligações relacionadas a atividades do Corpo de Bombeiros, como demandas de vistorias e fiscalização. A realização de jogos de azar e crimes ambientais surgem, respectivamente, na sequência. “Informações sobre homicídios, maus-tratos a animais, comércio ilegal, posse irregular de armas de fogo e munições, pessoas foragidas e procuradas, receptação e desmanche de carros, bem como pirataria também entram na lista das principais motivações para as chamadas efetuadas”, destaca a Sejusp.

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De acordo com o Governo de Minas, a capital mineira Belo Horizonte lidera as chamadas com 24% das ligações e é seguida por Juiz de Fora, Contagem, com 60.614 denúncias (6%), Uberlândia, com 46.799 denúncias (4%), e Betim, com 34.438 denúncias (3%). “O Disque Denúncia 181 também é o canal para o recebimento de denúncias do programa Procura-se, que busca a prisão de indivíduos foragidos da Justiça, com mandados de prisão em aberto”, reforça o Estado.

O canal é um serviço gratuito, por meio do qual os cidadãos passam informações sobre crimes e sinistros, de forma anônima e sigilosa; e está disponível para os 853 municípios do estado. Para denunciar, basta ligar para o número 181, que funciona como uma central de atendimento unificada formada por profissionais treinados e capacitados, que trabalham 24 horas por dia para atender a população. O tempo médio de espera é de vinte segundos. Quem denuncia recebe uma senha e pode acompanhar o andamento das investigações. As informações repassadas aos atendentes são registradas e encaminhadas para analistas das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.

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