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PF cumpre mandados contra 9 policiais civis e outras 16 pessoas

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Atualizada às 18h08

Juiz de Fora está no alvo de mais uma ação da Polícia Federal de combate ao tráfico de drogas. Na manhã desta quinta-feira (4), a PF do Rio de Janeiro deflagrou a operação “Cocite” contra três diferentes quadrilhas suspeitas de praticar crimes na cidade, nos municípios fluminenses de Barra Mansa e Volta Redonda e em cidades de São Paulo. O objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra 25 pessoas, incluindo nove policiais civis. Oito deles já foram presos. Por enquanto, a PF não confirmou se há alguém preso em Juiz de Fora ou se algum material foi apreendido na cidade. A assessoria de comunicação do órgão também não informou, até o momento, qual a participação do município no esquema criminosos.

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Também foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão e o sequestro, bloqueio e indisponibilidade dos bens e valores de parte dos denunciados. A manobra foi desencadeada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), mobilizando 220 policiais federais, 26 agentes da Controladoria Geral da União (CGU) e 50 agentes do MPRJ.

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Os suspeitos poderão responder por associação ao tráfico, tráfico de entorpecentes, formação de quadrilha, usurpação de função pública, extorsão e estelionato. Ainda conforme a PF, as investigações começaram em dezembro de 2012, sendo identificados três grupos criminosos distintos.

O “Núcleo mercado popular (pirataria)”  seria composto por comerciantes e policiais que comercializam produtos de origem ilegal, contrafeitos ou “pirateados” nos boxes dos mercados populares. Neste núcleo ficou configurado o pagamento regular de “propina” por proteção policial. Já o “Núcleo dos policiais civis” foi possível comprovar de forma inequívoca e indiscutível, segundo a PF, o envolvimento de parte do núcleo na prática tentada de golpe do seguro, quando ocultaram uma máquina retroescavadeira segurada e alegaram roubo, solicitando o pagamento do valor correspondente ao seguro do equipamento. Outros pontos em apuração dizem respeito a comerciantes que prestaram declarações detalhadas a autoridade policial que tratam de extorsões sofridas em anos anteriores.

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Por fim, sobre o “Núcleo dos traficantes”, a PF informou que o avanço das investigações sobre a pirataria em Volta Redonda e pagamento regular de “propina”, novamente envolvendo policiais (civis e militares) conduziu o trabalho no rumo de uma famosa dupla de distribuição de mídias “pirateadas”, identificando-se conexões paralelas com a atividade no tráfico de entorpecentes.

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