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Mulher é presa por furtar fiéis em igreja do Mariano Procópio

latrocínio

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Uma mulher, de 46 anos, suspeita de praticar furtos no interior de templos religiosos, foi presa na noite de domingo (3) durante a operação “Não Furtarás”, deflagrada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ione Barbosa, ela teria furtado mais de R$ 2.500, além de celular e outros objetos pessoais em apenas uma ação, praticada no dia 8 de agosto dentro de uma igreja evangélica na Avenida Rio Branco, altura do Bairro Mariano Procópio, Zona Nordeste.

Boa parte do dinheiro levado, totalizando R$ 2.030, pertenceria a uma idosa, 82, que teria juntado o valor para oferecer como dízimo naquele dia. Como ela teria dificuldades para se locomover, o montante estava guardado em um envelope na bolsa de uma colega, 76, que iria fazer a entrega após a oração. Antes disso, no entanto, ela teve sua bolsa levada, junto com mais R$ 500. Já uma terceira vítima, 50, teve sua bolsa furtada com R$ 70, celular, óculos, chaves, cartões e documentos.

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“Consegui as imagens na igreja e começamos a procurar (quem pudesse ter praticado os furtos). Identificamos essa mulher, e ela foi intimada duas vezes, mas não compareceu à delegacia. Diante disso, entrei com pedido de prisão preventiva, que foi cumprido no endereço dela, no Bairro Industrial (Zona Norte)”, contou Ione. Ainda segundo a delegada, a mulher teria confessado ter furtado uma bolsa naquela ocasião, alegando dificuldades financeiras, e disse estar arrependida, porque “quando começou a furtar em igreja, tudo teria dado para trás na vida dela”.

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No entanto, as gravações revelaram que, naquela data, a suspeita deixou o local carregando três bolsas, sendo supostamente uma dela e as outras duas das vítimas. Além disso, ela teria confirmado a prática de furto anterior em templo evangélico situado na região central, cuja investigação corre na 7ª Delegacia.

“Geralmente ela chega mais cedo, no começo da manhã, e fica sentada perto de pessoas idosas. Aproveita o momento em que estão com os olhos fechados, em oração para abençoar o dízimo, para praticar o furto”, detalhou Ione. Segundo ela, como os cultos acontecem de hora em hora, a suspeita escolheria o melhor momento para agir, normalmente quando a igreja está mais cheia. “Ela aproveita da vulnerabilidade dessas vítimas. Nas imagens, as mulheres estavam sentadas na mesma fileira, uma ao lado da outra, e ela estava atrás. Depois aparece saindo com as bolsas no meio da oração.”

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A delegada não descarta o envolvimento da mesma mulher em outros casos semelhantes. Conforme Ione, ela ainda responde por casos distintos de furto e estelionato e também teria passagem anterior por tráfico de drogas. “Chegamos à autoria pelas imagens. As filmagens foram extremamente importantes”, reforçou Ione. De acordo com ela, a suspeita será indiciada por furto qualificado mediante destreza em relação a cada uma das três vítimas. A pena por caso varia de dois a oito anos de reclusão.

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