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Moradores em situação de rua são retirados da Praça do Riachuelo

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Moradores de outros municípios serão encaminhados às cidades de origem, enquanto os demais foram acolhidos no Centro Pop (Foto: Roberto Fulgêncio)
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Corrigida em 05/10 às 8h58

Uma ação conjunta entre a Prefeitura e a Polícia Militar foi desencadeada na manhã desta terça-feira (4) para promover a retirada dos moradores em situação de rua que ocupavam o monumento das Forças Armadas, na Praça do Riachuelo, no Centro de Juiz de Fora. A manobra aconteceu menos de uma semana depois de a Tribuna denunciar a situação. Segundo a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), além da pasta, a operação contou com participação da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), Centro Pop, Demlurb, Guarda Municipal e PM.

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Durante o trabalho de convencimento, as equipes não podem remover a pessoa contra a vontade dela, mas são recolhidos entulhos e objetos que não sejam de caráter pessoal. Conforme a assessoria, seis pessoas foram abordadas hoje, duas delas foram encaminhadas ao Centro Pop e quatro recusaram atendimento.

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Matéria publicada pela Tribuna no dia 30 mostrou que a presença de pessoas em situação de rua na Praça do Riachuelo estava preocupando comerciantes e frequentadores da região. O uso do espaço como moradia resultava na prática de necessidades fisiológicas e até de sexo. Recentemente, uma briga chegou a ser presenciada, quando um trio feriu a pancadas um dos homens. A vítima precisou ser socorrida pelo Samu.

A nova iluminação da praça teria afastado as pessoas em situação de rua por um período, mas elas acabaram retornando, transformando o monumento em moradia. Comerciantes chegaram a reclamar de queda no movimento, já que alguns clientes estariam temerosos com a situação.

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De acordo com a assessoria da SDS, são feitas por dia uma média de nove abordagens no local. Em setembro, sete pessoas que estavam no local foram identificadas como migrantes, sendo 5 enviadas para suas cidades de origem e duas ao Centro Pop.

O marco foi cedido pelo Exército à Associação Nacional dos Veteranos da FEB, mas a mesma não teria condições de manter o espaço, devido à idade avançada dos ex-combatentes. A associação também é contra o fechamento do espaço por grades.

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