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Professores estaduais paralisam atividades e ameaçam greve em 13 de junho

GREVE ESCOLAS ESTADUAIS Leonardo Costa
grupos centrais em greve
Lateral do edifício dos Grupos Centrais, na esquina da Rua Braz Bernardino com Avenida Rio Branco, cujos professores podem entrar em greve (Foto: Leonardo Costa)
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A partir desta terça-feira (4) até a próxima quinta, ocorre a sexta paralisação dos professores da rede estadual de Minas Gerais ao longo de 2024. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o governo de Romeu Zema (Novo) “não está negociando”. 

A paralisação volta a ocorrer também na próxima semana, nos dias 11, 12 e 13 de junho, conforme ficou estabelecido em assembleia ocorrida no final de maio, em Belo Horizonte. Essas serão as maiores paralisações feitas pela categoria no ano, como observa a coordenadora do Sind-UTE de Juiz de Fora, Victoria Mello.

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De acordo com ela, a intenção é intensificar a paralisação como forma de pressionar as negociações com o governador – que, na sua opinião, ainda não estariam ocorrendo. “O Governo não está negociando, essa é uma das nossas exigências. Tem que ter negociação, é o mínimo em um governo que se diz democrático.” Ela acrescenta que, caso não haja um acordo, a greve pode ser deflagrada na assembleia estadual do próximo dia 13. 

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Tentativas de negociação

O governador Romeu Zema havia anunciado, inicialmente, que iria ocorrer um reajuste salarial de 3,62% para o funcionalismo público e proposto novas regras e contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg)

Os Projetos de Lei não foram bem recebidos pela categoria, que se opôs às medidas e decidiu novas paralisações a partir de então. Em vídeo enviado à imprensa pela assessoria do governador nesta terça (4), Zema aparece do lado da secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto, para fazer um novo lance. 

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O novo reajuste divulgado é de 4,62% percentual que, segundo ele, corresponderia à inflação de 2023. “Dessa forma daremos uma recomposição integral das perdas inflacionárias”, diz Zema no vídeo. Luísa Barreto acrescentou seria enviada ainda hoje uma emenda ao projeto de recomposição, ampliando o percentual de 3,62% para 4,62%. “Esse reajuste será geral para todo funcionalismo do Executivo estadual, retroativo a janeiro.” Após a fala da secretária, Zema pontuou que esse é o máximo que o Governo consegue ofertar “sem comprometer o futuro de Minas”.

O sindicato relatou que a nova proposta continua sem atender a reivindicação. “Temos perdas salariais causadas pelo não reajuste integral do Piso Salarial Nacional nos últimos anos e também perdas  inflacionárias. Além disso, somos contra o reajuste das tarifas do Ipsemg, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que chegará a 81%”, finaliza Victoria Mello. 

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