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Estado confirma primeira morte por dengue em Juiz de Fora neste ano

dengue
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Juiz de Fora registrou a primeira morte causada por dengue em 2023. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (3). O documento também apontou que o município tem 259 casos prováveis da doença, cinco de chikungunya e nenhum de zika.

De acordo com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a vítima era um idoso que morreu no dia 27 de março e era portador de comorbidade.  Em nota divulgada à reportagem, a PJF disse que apesar do primeiro registro de óbito, “Juiz de Fora possui o menor registro de casos da doença dentre as dez maiores cidades do estado de Minas Gerais”.

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Cenário em Minas Gerais

Em todo o estado, foram registrados 158.273 casos prováveis de dengue, sendo que 59.383 foram confirmados. Até o momento, Minas contabilizou 22 óbitos por dengue e 77 óbitos ainda estão em investigação.

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Já os dados sobre chikungunya, apontam 40.824 casos prováveis da doença, dos quais 13.435 foram confirmados, além de seis óbitos confirmados e 20 em investigação. A respeito do vírus zika, a SES informou que há 175 casos prováveis, sendo 12 já confirmados para a doença e não há óbitos por zika em Minas Gerais.

Os principais sintomas de dengue, zika e chikungunia

Segundo o infectologista Marcos Moura, os sintomas da dengue, zika e chikungunya são muito semelhantes e podem até parecer com uma síndrome viral. No entanto, o que marca as arboviroses são a febre alta súbita associada a dor no corpo, fadiga e mal-estar. “A intensidade desses sintomas variam de acordo com a doença, mas normalmente a chikungunya causa dores articulares mais intensas e a dengue dores no corpo mais fortes, enquanto a zika chega a ser mais branda tanto em relação às dores, quanto à febre. Porém, o que marca bem a zika são as manchas avermelhadas que aparecem pelo corpo, chamadas de rash cutâneo“, explica o médico.

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O infectologista ressalta que se o paciente notar algum desses sintomas é necessário buscar a orientação médica para ter um diagnóstico prévio, pelo fato de que as doenças febris também podem ser doenças infecciosas bacterianas, que são graves e podem chegar a levar ao óbito. “No caso da dengue, existem sinais de gravidade que o médico pode orientar e diagnosticar precocemente para evitar um desfecho desfavorável para a doença”, afirma Marcos, que destaca a importância de não realizar a automedicação, pois pode desencadear complicações e colocar em risco o paciente.

Para prevenir a dengue, zika e chikungunya, o fundamental é ter o controle do vetor, que é o mosquito Aedes Aegypti, por isso é importante evitar o acúmulo de água parada, além de colocar telas de mosquiteiros e utilizar repelentes em regiões que tem muita incidência de mosquitos.

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