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PJF enfrenta desafios no combate à dengue

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Foto: Divulgação PJF

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A Secretaria de Saúde (PJF) divulgou, nesta sexta-feira (4), um balanço do trabalho de campo dos agentes de endemias no combate ao mosquito Aedes Aegypti em 2018. De acordo com dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da PJF, 60% das tentativas de acesso às residências não obtiveram êxito no ano passado.

Conforme o coordenador-geral de campo do Programa da Dengue, Juvenal Marques, os profissionais do setor encontram muitas casas fechadas, já que a maioria dos moradores está em horário de trabalho. E nos locais onde os residentes estão presentes, muitos não permitem a entrada do agente para vistoria.

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Além destas adversidades, outro fator preocupa as autoridades de saúde no combate ao Aedes: a reincidência dos focos do mosquito em residências visitadas anteriormente e com moradores já orientados. Segundo o coordenador, 80% das casas em que o tratamento do foco foi realizado, há a reincidência do aparecimento dos ovos do inseto. Esse percentual indica que a população tem que estar mais atenta no combate ao mosquito, para evitar novos casos da dengue. A população deve tirar dez minutos semanais para vistoriar seu imóvel e combater o Aedes aegypti dentro de casa.

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Cidadãos conscientes

Entretanto, apesar dos empecilhos, muitos cidadãos auxiliam os agentes na luta cotidiana contra o mosquito. Supervisora de denúncias do Disque-Dengue em Juiz de Fora, Aparecida Sarmento, relata que muitos moradores do município ligam para o serviço pedindo para que o setor realize vistorias em terrenos baldios e casas abandonadas. “É importante o cidadão atuar lado a lado com os agentes, e, felizmente, é de praxe a realização de denúncias de suspeitas de focos da dengue”, complementa. O Disque-Dengue (199) funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h, com intervalo de almoço entre 12h e 14h.

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