Um empresário, de 47 anos, proprietário dos pedalinhos do Museu Mariano Procópio, na Zona Nordeste de Juiz de Fora, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, envolvendo uma criança de 1 ano e 9 meses. A mãe da vítima, 26, também o denunciou por importunação sexual, porque ele teria apertado o seio dela. Os crimes foram registrados na tarde do último domingo (1º), durante passeio da família pelo parque do museu. Diante da situação, a Prefeitura fez a rescisão do contrato.
De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, a mulher contou que havia contratado o serviço de um pedalinho, onde embarcou com a filha e a madrinha da criança. Por conta do colete salva-vidas e do calor, a mãe começou a passar mal e deixou a filha no colo da madrinha. Ao parar para desembarque, ela foi a primeira a descer e pediu para outra amiga retirar a criança. Entretanto, o dono do pedalinho já teria passado à frente dela e pegado a menina do colo da mulher, “de uma maneira diferente”. Conforme a denúncia, o homem teria segurado a pequena com ambas as mãos pelas partes íntimas, acariciado a região em movimentos de “vai e vem”, enquanto dizia: “Aqui tem macho! É bom que ela vai se acostumando a ter um macho por perto”.
Ainda segundo o registro policial, a mãe logo tomou a criança do colo do suspeito, que ainda teria aproveitado para apertar o seio direito da mulher. A PM foi acionada e deu voz de prisão ao empresário, que negou todas as condutas descritas. Ele ainda sugeriu que os policiais conferissem as câmeras, mas a cena não havia sido gravada. O homem alegou à PM que as mulheres estavam lhe incriminando “de forma injusta”, porque ele não teria deixado uma das crianças andar no pedalinho de graça.
As práticas criminosas, no entanto, foram confirmadas por outras testemunhas, e o suspeito foi encaminhado ao plantão da Delegacia de Santa Terezinha. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a autoridade policial realizou um Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD), confirmando a prisão do autor, que foi encaminhado ao sistema prisional. O procedimento foi remetido para a Justiça.
Já a assessoria da PJF informou que, tão logo a direção do museu tomou conhecimento do caso, foi providenciada a rescisão do contrato. “Em breve, teremos um novo chamamento para a retomada do funcionamento dos pedalinhos”, garantiu o Executivo municipal sobre a atração. A Prefeitura ressaltou repudiar qualquer tipo de abuso sexual. O caso será investigado pela Polícia Civil.