Uma audiência pública no Fórum Benjamim Colucci, na última segunda-feira, marcou a implantação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Juiz de Fora (Apac), uma entidade civil dedicada à recuperação e à reintegração social de presos. De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – subseção Juiz de Fora, que também preside a Apac, Denilson Clozato Alves, o objetivo da associação é promover a humanização do sistema prisional, evitando a reincidência criminal e propiciando alternativas aos condenados de se recuperarem. “A Apac opera como uma entidade auxiliar dos poderes judiciário e executivo, respectivamente, na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, aberto e semiaberto”, afirmou Clozato.
O presidente convocou a sociedade civil a participar da ressocialização dos presos. Para ele, é preciso “mobilizar os diversos segmentos da sociedade para compartilhar responsabilidades e estabelecer estratégias humanizadoras e caminhos que transformem a realidade das pessoas em conflito com a lei, possibilitando, efetivamente, a justiça e a paz social”.
Segundo Clozato, o próximo passo é transformar a Apac em utilidade pública, além se identificar um local adequado para a construção de uma sede. “Vamos procurar a Prefeitura e ver se existe a possibilidade da Administração Municipal ceder um imóvel.”