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Clínica Veterinária da UFJF abre atendimentos para cães e gatos para este mês

CACHORRO Marcelo Ribeiro Arquivo TM
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A Clínica Veterinária da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com vagas abertas para atendimentos para cães e gatos no mês de maio. Em média, o local consegue atender entre 40 e 60 animais por mês, e as consultas priorizam, na fila, pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, preferencialmente aquelas inscritas no Cadastro Único para programas sociais do Governo federal (CadÚnico) ou que comprovem renda de até um salário mínimo.

As inscrições podem ser feitas por meio de formulário eletrônico, disponível no site  da Clínica Veterinária ou, presencialmente, na Central de Atendimento (CAT), localizada no prédio da Reitoria. A CAT funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone de contato/WhatsApp (2102-3911) ou pelo e-mail da universidade (faleconosco@ufjf.br).

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Conforme o professor Leonardo Lanna, um dos responsáveis pela clínica, os agendamentos são realizados mês a mês, com vagas limitadas e respeitando a ordem de solicitação. As consultas, de acordo com ele, geralmente são feitas primeiramente pelos alunos, com exame clínico. Em seguida, o professor e o técnico acompanham e fazem os diagnósticos e as prescrições.

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Os atendimentos costumam ser feitos nas aulas práticas e em projetos de extensão. Em sua visão, essa oportunidade também é benéfica para os alunos, que contam com a experiência ainda na graduação. Além disso, Lanna destaca que há uma parcela significativa da população que tem dificuldade de pagar médicos veterinários e obter orientações adequadas sobre os cuidados para a criação de animais, por isso é importante priorizar o grupo na fila.

Atendimentos clínicos

O cadastro é voltado principalmente para os atendimentos clínicos. Segundo o professor, os tratamentos mais procurados na rotina da clínica são “dermatológicos, tumores mamários, cutâneos, doenças crônicas e infecciosas”. Explica que o cadastro não inclui serviços de castração. No momento, a clínica também não realiza cirurgias ortopédicas, atendimento de urgência e emergência, nem aplicação de vacinas.

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Durante as consultas, os animais devem estar acompanhados por um responsável maior de idade e contidos por coleira ou guia, ou então estarem acondicionados em caixa de transporte nas áreas de circulação da Clínica Veterinária. Sempre que possível, o responsável deve levar o cartão de vacinação do animal.

Clínica não consegue atender toda a demanda

Apesar dos esforços, Lanna reconhece que a limitação de mão de obra é um entrave para que se consiga cumprir a demanda real por esse tipo de atendimento em Juiz de Fora. “Temos nos organizado para tentar criar programas de aprimoramento e de residência veterinária, para que tenhamos profissionais, principalmente recém-formados, trabalhando com a gente. A intenção é que tenhamos um corpo técnico, pois somos poucos professores e técnicos, mesmo com os alunos ajudando”, explica. Com esse cenário, a clínica ainda não consegue ter um pronto-atendimento e nem realizar os demais tratamentos demandados.

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Na avaliação do professor, o ideal seria intensificar a parceria com as instituições da cidade para atender essa demanda, já que outro gargalo que a unidade enfrenta é o custeio das atividades. “A gente ainda não consegue dar conta. Temos dificuldade em absorver a demanda porque ela é bem maior do que a nossa capacidade de atender. Mas, até por isso, vamos continuar trabalhando”, explica.

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