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Ônibus da UFJF param de circular por tempo indeterminado e greve avança

ônibus lacrado com cartazes da greve na ufjf
Ônibus tiveram seus vidros dianteiros lacrados com cartazes sobre a greve (Foto: Reprodução)
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Os ônibus internos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) pararam de circular nesta quarta-feira (3) por tempo indeterminado, como efeito do movimento grevista dos técnicos administrativos em educação (TAEs) da instituição. Desde 11 de março, esses trabalhadores suspenderam suas atividades, e a greve segue avançando. 

Diante desse cenário, a comunidade universitária, que precisa se locomover dentro do campus, não poderá fazer isso utilizando os ônibus gratuitos da instituição, já que os coletivos estão lacrados. O movimento de greve da categoria ocorre principalmente pela reestruturação da carreira dos funcionários e pelo reajuste salarial.

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De acordo com nota divulgada pela universidade, a administração central da instituição está trabalhando junto ao comando de greve “para que a situação seja resolvida o mais breve”.

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Paralisação do RU é ‘fake news’, diz coordenador

Circulou em grupos de WhatsApp na manhã desta quarta um comunicado atribuído aos TAEs de que estaria no horizonte a paralisação do restaurante universitário na próxima semana. O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf), Flávio Sereno, negou a existência de tal plano: “Nós não emitimos nenhuma nota. Isso é uma fake news que rodou em grupos de WhatsApp e não tem nada a ver com a greve”.

Greve dos docentes

No mês passado, os professores da UFJF aprovaram indicativo de greve, que pode ser deflagrada a partir do dia 15. Na próxima terça-feira (9), às 19h, será realizada assembleia para deliberar sobre o movimento paredista de professores da UFJF e do IF Sudeste. Nela, será decidido se a classe docente das instituições irá, de fato, aderir à greve. A reunião será realizada no Anfiteatro de Estudos Sociais da UFJF em Juiz de Fora e, também, na sede da Liga Operária em Governador Valadares.

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