Em parceria com as Secretarias de Obras e de Meio Ambiente, a Empav iniciou, na manhã desta segunda-feira (3), o plantio de 120 árvores nativas da Mata Atlântica ao longo da margem do Rio Paraibuna. Além de recompor a vegetação do local, a ação atende o novo código florestal, que prevê a formação de uma área de preservação permanente.
“As novas árvores ajudarão na interceptação das chuvas, diminuindo a velocidade com que a água cai no solo, e, consequentemente, a possibilidade de assoreamento do rio. Também ajuda a recompor a fauna, uma vez que os frutos e as flores atraem polinizadores e outros animais, aumentando a biodiversidade”, ressalta a analista ambiental e engenheira florestal da Secretaria de Meio Ambiente Julia Gaio Mendonça, responsável pelo projeto.
Cerca de 40 árvores já foram plantadas. A previsão é de que, até o fim deste mês, o trecho entre o Museu Mariano Procópio e o Sport Clube receba outras 80. O projeto conta com 11 espécies (Ipês brancos, amarelos, roxos e pretos, além de espécies como jequitibás, oitis, canafístulas, imbiriçu, castanha-do-Maranhão, sibipiruna e paus-de-ferro) e é dividido em quatro etapas: demarcação dos locais, abertura das covas, adubação e plantio.