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Corte de árvores e buraco ainda sem reparo tumultuam trânsito no Cascatinha

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Atualizada às 19h35

Será necessária a recomposição da parede lateral da galeria subterrânea e a concretagem do fundo (Foto: Marcelo Ribeiro/03-02-16)

Uma equipe da Secretaria de Obras esteve nesta quarta (3) na Rua Waldir Martins, Bairro Cascatinha, Zona Sul, para averiguar a cratera que se abriu na via na tarde da última terça-feira e realizar a limpeza da área. O buraco foi aberto por volta das 15h, quando um Honda Civic passava pelo local e chegou a afundar junto com o asfalto. De acordo com o chefe do departamento de Operação e Manutenção de Obras, Domingos Gouvêa, será necessária a recomposição da parede lateral da galeria subterrânea e a concretagem do fundo. Depois disso, uma nova laje será colocada sobre a galeria, feito um aterramento e a pavimentação. Gouvêa afirma que a equipe inclusive irá atuar durante o Carnaval para agilizar a conclusão dos serviços, excetuando a terça-feira, quando a equipe estará de folga.

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A Secretaria de Obras afirmou que a galeria estava em boas condições, exceto na parede que se rompeu e que resultou no desabamento do asfalto. “A causa provável é que possa ter havido deslocamento do terreno, já que o movimento de veículos na região é muito grande. Além da água da cachoeira de um antigo clube, temos uma rede lateral que deságua dentro da galeria e deve ter iniciado o processo de desassoreamento”, analisa.

Domingos afirma que os moradores devem respeitar a área isolada pela Secretaria de Obras, sendo possível o acesso às garagens que não estejam comprometidas pelo trecho demarcado. “A partir da intervenção realizada, não há mais risco (de nova erosão) em circunstâncias normais, a menos que haja alguma eventualidade”, explica. Segundo o chefe do departamento, os moradores podem inclusive acessar a via pela Avenida Dr. Paulo Japiassu, pela contramão para ter acesso aos prédios.

Um dos moradores é o jornalista Luiz Henrique Freitas Barbosa, 29. Residente em um prédio na esquina com a Rua Francisco Vaz de Magalhães, ele chegou de viagem poucas horas depois da abertura da via e se deparou com a rua interditada. “Foi um susto na hora, achei que inclusive iria faltar água. Foi difícil achar vaga na rua, porque orientaram não usar a garagem. Não tinha aviso se iriam fazer alguma obra ou previsão”, relata.

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Corte de árvore
Além da cratera, o corte de uma árvore na esquina com a Rua Francisco Vaz de Magalhães, durante a manhã, dificultou o trânsito de motoristas pela região. Alguns condutores tiveram que trafegar pela contramão, já que não havia agentes de trânsito orientando. A Settra se comprometeu a enviar um agente. A Secretaria de Meio Ambiente afirmou que o corte da árvore foi necessário já que a espécie estava inclinada para a rede elétrica, aumentando o risco de queda e acidente no local. Em janeiro, uma espécie já havia caído nas proximidades. Duas novas árvores de Resedás serão plantadas no local.

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