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Trem parado prejudica passagem de pedestres no Bairro Niterói

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Segundo moradora, composição pararia com frequência bloqueando caminho de pedestres (Foto: Arquivo pessoal)
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Um trem da MRS Logística S/A bloqueou uma passagem de pedestres no Bairro Niterói, Zona Sudeste de Juiz de Fora, por cerca de quatro horas na tarde desta terça-feira (3). O problema, entretanto, é recorrente, conforme relato de uma moradora. À Tribuna, a MRS informou que, em casos de alertas de chuvas, como ocorreu nesta terça, os maquinistas são orientados a interromper a circulação por motivos de segurança.

A paralisação da locomotiva prejudica a única passagem de pedestres que dá acesso à Estrada União-Indústria, próximo ao Museu da Usina de Marmelos, onde os moradores esperam o transporte público para se deslocar para outras regiões da cidade. Fabiana Fagundes, moradora do bairro há nove anos, relatou à Tribuna que o problema sempre acontece desde que mudou para o local, porém, a espera costuma ser menor, de até 30 minutos. “Alguns maquinistas param antes dessa passagem, outros nem se preocupam”, conta, apontando que há opção de o trem parar em local que não prejudique o caminho dos pedestres.

Nesta terça, entretanto, a locomotiva parou antes das 14h e só circulou novamente por volta das 18h. “Tenho um filho autista. Precisava ir ao banco com ele, mas não pude sair porque o trem ficou parado por horas.” A situação acaba causando preocupações também quanto à segurança dos pedestres. Conforme Fabiana, algumas pessoas, na pressa, se arriscam e passam por baixo do trem. “Quem tem carro, pode pegar a estrada. Mas quem não tem, é uma caminhada longa.”

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Alerta de chuvas

Em nota, a MRS explicou que recebeu um alerta sobre chuvas fortes e, por isso, foi preciso interromper a circulação do trem por motivos de segurança. O aviso partiu de um fornecedor especializado para monitoramento pluviométrico no qual a empresa possui um contrato. “Nestes casos pontuais, o maquinista é orientado a seguir este procedimento para que seja garantida a segurança da comunidade e da operação ferroviária”, informou no texto.

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