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Pastor pode ter sido morto por engano

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Atualizada às 19h50

Após diversos depoimentos e diligências, o delegado de Homicídios, Rodrigo Rolli, informou que a Polícia Civil trabalha com a hipótese de o pastor evangélico João Carlos de Brito, 54 anos, ter sido assassinado por engano. O caso ocorreu no último dia 25, no Bairro São Judas Tadeu, Zona Norte. Conforme Rolli, o alvo do atirador poderia ser um morador do bairro. Ele informou que, até o momento, não foi encontrado nenhum desafeto de João Carlos ou motivo que pode ter levado ao assassinato. “Vamos ouvir amanhã (quinta-feira) uma testemunha, que já havia prestado depoimento no dia do crime. Ele viu o assassino fugindo, momentos depois do crime, e o reconheceu. Queremos esclarecer se ele realmente poderia ser o alvo”, comentou.

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[Relaciondas_post] Nesta quarta, o delegado ouviu os dois suspeitos do crime, que foram presos em flagrante no dia da morte e seguem detidos no Ceresp. Eles negam a autoria do assassinato. João Carlos, que também era militar reformado do Exército, foi morto com tiros na cabeça, em frente sua esposa, quando saia de sua casa. O criminoso o aguardava do outro lado da rua. Após os tiros ele fugiu em seguida na carona de uma moto. A dupla foi presa horas depois pela PM.

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Morte na Marechal

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A Delegacia Especializada de Homicídios investiga ainda a morte do jovem Thales Cezar Pereira Pinho, 21 anos, executado a tiros na Rua Marechal Deodoro, no Centro, no último dia 27. Segundo Rodrigo Rolli, o inquérito deve ser concluído ainda esta semana. Já foram ouvidas cinco pessoas, entre familiares e testemunhas. Um dos depoentes relatou que Thales vinha sendo ameaçado por um homem, e que o motivo seria seu envolvimento na morte de Darlan de Freitas Santiago, 28, assassinado a tiros dia 28 de dezembro do ano passado, no Bairro de Lourdes, Zona Sudeste. “Thales teria sido alvo de disparos há cerca de três semanas, porém, ele não foi atingido. Os tiros teriam sido dados pela mesma pessoa que o matou. Está muito claro que a motivação foi vingança”, comentou.

Conforme o delegado, durante as apurações, a polícia descobriu ainda que o jovem estava na companhia de um colega, que se escondeu no banheiro do salão de cabeleireiros onde estava no momento da execução. “Os suspeitos chegaram armados, puxaram a vítima e ainda afirmaram que ‘só queriam o Thales, isto é coisa nossa’, em seguida, abriram fogo”, comentou. Conforme Rolli, na tarde desta quarta, seriam ouvidas mais algumas pessoas. Ele aguarda os laudos periciais.

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