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‘Safári Urbano’ discute mobilidade em JF

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A fim de buscar soluções para os problemas de mobilidade em Juiz de Fora, a Settra realizou nesta quinta-feira (2), o primeiro Safári Urbano, programa que tem como objetivo vistoriar as falhas que comprometem a acessibilidade nas calçadas da região central da cidade e traçar planos que promover um deslocamento mais seguro e agradável na cidade. Representantes das organizações Cidade Ativa e Embarq Brasil, instituições trabalham com planejamento urbano sustentável, com a chefe do Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH), Thais Altomar, estiveram na Avenida dos Andradas verificando as condições das calçadas.

 

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O evento acontece até esta sexta (3) e é dividido em três etapas: workshop, para entender a metodologia de trabalho das instituições, que prezam pelo planejamento a partir da perspectiva do pedestre, buscando refletir na qualidade de vida da população; observação do traçado das principais vias da cidade; e diagnóstico da situação, apontando os pontos fracos e os pontos fortes.

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A arquiteta e urbanista do Cidade Ativa, Gabriela Callejas, apontou os calçadões e o comércio do Centro como pontos que contribuem com mobilidade urbana. Como questões que merecem atenção e mudanças, ela destaca: “Faltam faixas de travessia em frente a locais que atraem muita gente, como pontos de ônibus e centros de saúde. As pessoas poderiam caminhar mais na cidade, mas para isso, elas precisam se sentir seguras.”

Thais Altomar defende que o projeto, por contar com participação das pessoas que serão beneficiadas por ele, irá discutir na prática o que antes era tratado apenas em teoria. “Hoje, Juiz de Fora não é acessível, mas está dando um passo muito importante, que é buscar mecanismos para a acessibilidade plena, que é diferente de fazer uma rampa e achar que ela basta.”

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Segundo o o secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, Juiz de Fora, se comparada a outros municípios, a cidade tem uma situação boa de mobilidade, mas ainda tem muito que melhorar. “Queremos transformar a cidade dos automóveis na cidade das pessoas.” O secretário defende que o projeto irá propiciar melhor aproveitamento da verba recebida por meio programa de Mobilidade Urbana do Governo Federal, parte do PAC, que fomenta cidadania e inclusão social, a partir da garantia de acessibilidade. “Os técnicos da Embarq Brasil irão nos auxiliar os com elaboração de projetos que vão verificar se as obras do PAC estão de acordo com nosso plano de Mobilidade Urbana, buscando o conforto e segurança dos pedestres”, esclarece.

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