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Dez celulares são furtados do setor de patrimônio da Câmara Municipal

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Dez celulares foram furtados do setor de patrimônio da Câmara Municipal, que funciona em um prédio na Rua Marechal Deodoro, próximo ao Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar na quarta-feira (1º). Uma funcionária pública de 29 anos relatou aos policiais que entrou na sala, situada no primeiro andar, e verificou a caixa de papelão onde, inicialmente, estavam 15 telefones móveis. Para a surpresa dela, no entanto, restavam apenas cinco aparelhos, e os outros dez haviam desaparecido.

A servidora acrescentou que há cerca de uma semana havia transferido a caixa citada para o local, próximo à mesa dela. Todos os celulares estavam em suas embalagens, assim como chegaram de uma operadora de telefonia. Ainda conforme o boletim de ocorrência, o órgão público recebeu os aparelhos da empresa por meio de comodato – tipo de contrato no qual ocorre o empréstimo gratuito, com restituição prevista no tempo convencionado pelas partes.

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De acordo com a PM, as salas e entradas do edifício na Marechal, onde também funcionam outros setores administrativos do Legislativo e a diretoria executiva do INSS, não possuem sistema de monitoramento por câmeras. A mulher não apontou suspeitos para o crime. A perícia da Polícia Civil realizou os levantamentos no local, e o caso foi encaminhado para investigação na 7ª Delegacia.

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Golpes na Câmara Municipal

O furto dos dez celulares aconteceu uma semana depois de outras dependências da Câmara Municipal, no Palácio Barbosa Lima, terem sido usadas por estelionatários na prática de golpes, causando prejuízo total às vítimas de quase R$ 60 mil. Nesses casos, parte das ações foram gravadas, e as imagens das câmeras de segurança estão sendo usadas nas investigações conduzidas pela Polícia Civil. Os criminosos se passaram por funcionários do Executivo e do Legislativo para atraírem interessados de outras cidades em supostas compras de cargas de botijões de gás e de cerveja, teoricamente apreendidas em fiscalizações da PJF e da Receita Federal. Após o pagamento, no entanto, os golpistas desapareceram, e as vítimas descobriram não haver qualquer tipo de material em negociação pelos órgãos.

Em relação ao furto de celulares, a assessoria da Câmara informou já estar tomando as devidas providências. Além do registro do boletim de ocorrência junto à Polícia Militar e consequente investigação por parte da Polícia Civil, foi aberto processo administrativo interno para apurar os fatos.

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A assessoria esclareceu que o setor de patrimônio do Legislativo, assim como as partes administrativa e jurídica da Casa, funcionam em salas locadas nos 1º e 2º andares do prédio da diretoria executiva do INSS, onde a segurança é terceirizada. “A diretoria administrativa da Câmara vai encaminhar ofício para a empresa responsável pela segurança, relatando o fato, e solicitando maior controle na portaria que dá acesso aos andares”, finalizou.

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