Ícone do site Tribuna de Minas

Maternidade reabre 20 leitos de UTI para atendimento pelo SUS

maternidade felipe
PUBLICIDADE

Os 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) do SUS, que haviam sido suspensos pelo Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) sob alegação de necessidade de readequação para a continuidade do atendimento, serão retomados a partir desta quarta-feira (3), segundo afirmou a Secretaria de Saúde (PJF) à Tribuna. A pasta, no entanto, não esclareceu o que motivou a suspensão temporária por parte da unidade e também não informou sobre o novo acordo que levou à reabertura do serviço. Representantes da Prefeitura e da diretoria do hospital estiveram reunidos, nas últimas semanas, para negociações. Informações extraoficiais dão conta que a Administração Municipal teria feito uma nova proposta, aceita pela Maternidade, e novo contrato com o prestador. O conteúdo do acordo, contudo, ainda não foi divulgado ou comunicado pelas partes.

O hospital também não deu detalhes sobre a situação, mas confirmou a retomada dos 20 leitos. Em nota encaminhada ao jornal, no início de junho, a unidade havia comunicado que os serviços da instituição, contratados pela Prefeitura, já haviam sido reduzidos no último período de contratualização, em setembro do ano passado. Sobre a então suspensão dos leitos, a unidade afirmou que comunicou a Secretaria da Saúde com antecedência e dentro dos prazos definidos em contrato.

PUBLICIDADE

O secretário-executivo do Conselho Municipal de Saúde, Jorge Ramos, também confirmou à Tribuna a retomada do leitos. Pontuou, entretanto, que o órgão não foi comunicado oficialmente pela Prefeitura sobre detalhes do processo. Apesar disso, ele afirmou se tratar de “uma boa notícia”, já que a população de Juiz de Fora e região necessita muito desse tipo de atendimento.

PUBLICIDADE

Suspensão trazia grande prejuízo à população, segundo Ouvidoria

A Ouvidoria Municipal de Saúde também não foi comunicada oficialmente sobre a situação. Apesar disso, na época da suspensão dos leitos, a ouvidora municipal Samantha Borchear havia informado que a medida já prejudicava a rede de atendimento aos pacientes. “O impacto é muito grande, pois temos recebido diariamente familiares de pacientes com pedido de transferência para os mencionados leitos/pacientes. Eles aguardam dias nas unidades de urgência e emergência por uma vaga, e alguns morrem antes de conseguir leito, o que é muito doloroso”, declarou.

PUBLICIDADE

Segundo a ouvidora, Juiz de Fora possui, atualmente, 133 leitos do tipo UTI adulto na cidade, e que eles não dão conta de toda a demanda, já que o município atende uma população de 94 municípios da região.

Sair da versão mobile