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Estudantes com deficiência visual visitam Jardim Sensorial

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Alunos da Escola Maria das Dores percorrem os canteiros do Jardim Sensorial (Foto: Felipe Couri)
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O Jardim Sensorial da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é uma opção de lazer e relaxamento para escapar da correria do cotidiano, com uma beleza de encher os olhos e todos os demais sentidos. O ambiente é dividido em quatro partes: fogo, água, terra e ar. Em cada uma delas, há variações de plantas e terreno, fazendo com que o visitante possa experimentar cores, formas, texturas e cheiros diferentes. Essa foi a experiência vivenciada nesta sexta-feira (2) pelo estudante Roberto de Oliveira Magalhães, que é deficiente visual e percorreu todo o espaço, podendo reconhecer várias plantas através do toque e olfato.

Roberto é aluno da Escola Estadual Maria das Dores, localizada no Bairro Santa Helena, e, junto com outros 29 estudantes, teve a chance de conhecer o Jardim Sensorial e também a Faculdade de Educação Física (Faefid). “É uma oportunidade de conhecer esse espaço oferecido pela UFJF e para eles terem o contato com a natureza, com as plantas, os cheiros”, disse a professora de educação física e idealizadora da iniciativa, Beatriz Gomes de Souza. Segundo Beatriz, o tema foi trabalhado com os alunos na escola de uma forma mais resumida e, depois, complementado na universidade. O espaço busca integrar o corpo acadêmico da instituição e a comunidade de forma acolhedora, facilitando inclusão para cadeirantes, que também podem realizar o percurso.

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Na Faefid, os alunos vivenciaram algumas modalidades do atletismo, como corrida, salto em distância e arremesso de peso. O professor de atletismo da Faefid, Guto Rodrigues Pereira, destacou a importância do esporte por meio da reabilitação física, psicológica e social. “O atletismo é multidimensional, e a prática desse esporte pode colaborar muito no desenvolvimento. Atividades como esta são muito importantes. No nosso país, ainda se investe muito pouco nas pessoas com deficiência.”

O Jardim Sensorial
O espaço ficou fechado por cerca de um mês para passar por um processo de revitalização, necessário para garantir o cuidado com as 30 espécies que compõem a experiência de sensibilização por meio do contato com as plantas. A estrutura, localizada próxima à Reitoria, no Campus da UFJF, baseia-se no “opy”, que em tupi-guarani significa “casa de reza”. É composta por três canteiros: um externo ornamental e dois internos formados por plantas intercaladas para favorecer o toque e o cheiro. Oferece visitas guiadas, de segunda a domingo, das 9h30 às 12h e das 14h às 16h30.

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