Seis pessoas foram presas por incendiar dois ônibus da Transur durante o protesto de moradores de Ewbank da Câmara, ocorrido na BR-040 na última segunda-feira (1). Segundo informações da assessoria de comunicação do 13º Departamento de Polícia Civil de Barbacena, elas foram autuadas em flagrante e responderão pelos crimes de dano qualificado e de incêndio. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido pela Polícia Militar, mas foi ouvido e liberado. Segundo a Polícia Civil, ele responderá por conduta análoga aos crimes de dano qualificado e de incêndio. O grupo está na unidade prisional de Santos Dumont.
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Depois da manifestação de ontem, moradores de Ewbank – município que fica a 40 quilômetros de Juiz de Fora – aguardavam por melhorias no serviço nesta terça-feira (02), porém, não foi bem isso que aconteceu. De acordo a moradora Lucimar Rodrigues, uma das participantes do movimento, apenas um dos três horários disponíveis pela manhã para Juiz de Fora saiu do município. “Outras linhas, como Barbacena e Santos Dumont, não passaram por dentro da cidade. Tivemos informações de que o valor cobrado na passagem foi de R$ 6,15, e não os R$ 3,80 habituais. Vamos tentar uma nova conversa com o prefeito”, disse Lucimar, informando que um novo ato não está descartado.
Procurado pela reportagem, o proprietário da Transur, José Mansur, explicou que, em virtude do prejuízo proveniente da queima dos dois coletivos, a empresa passou a cobrar o valor da passagem estabelecido pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), de R$ 6,15. “Infelizmente não tenho como continuar cobrando o valor de R$ 3,80. Para repor os dois ônibus novos, tive que desembolsar quase R$ 800 mil.” Mansur ainda esclareceu que todos os horários que atendem ao município foram mantidos, incluindo aqueles que seguem para Barbacena e Santos Dumont. “Apenas o horário das 5h15 não saiu, pois não havia passageiros”.
A Tribuna tentou contato com a Prefeitura de Ewbank da Câmara, mas, no período da manhã, ninguém foi encontrado no local para tratar do assunto.