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Corpo de Bombeiros alerta para brincadeiras em parquinhos

 Brincadeiras das crianças nos parques devem sempre ser acompanhadas de perto e supervisionadas por um adulto (Foto: Leonardo Costa)
Brincadeiras das crianças nos parques devem sempre ser acompanhadas de perto e supervisionadas por um adulto (Foto: Leonardo Costa)
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Que criança não se deslumbra diante de um parquinho? Divertidos, eles fazem a alegria dos pequenos. Todavia, mesmo que pareçam ser inofensivos, os brinquedos instalados em casa ou em locais públicos podem esconder riscos que, à primeira vista, não são detectados pelos pais, principalmente, se não estiverem dentro das normas de uso. Recentemente, na cidade de Montes Claros (MG), uma menina de 11 anos teve a perna transfixada por uma barra de metal enquanto brincava em um balanço. A criança, que se acidentou no brinquedo instalado em casa, foi atendida pelos bombeiros e precisou ser conduzida ao hospital da região para a retirada da peça. A garota estava sozinha na gangorra quando perdeu o controle, escorregou e bateu a perna na base de baixo da cadeira de metal, que transfixou a perna dela. Em Juiz de Fora, o 4º Batalhão de Bombeiros Militar não registrou ocorrências envolvendo parquinhos públicos em 2015, 2016 e neste ano, mas orienta que é sempre bom tomar medidas de preventivas.

No caso como o da criança em Montes Claros, a principal dica é saber que jamais pode-se retirar a peça. O responsável deve acionar os bombeiros para que todo o socorro seja feito com a utilização do equipamento adequado e segurança. Além disso, pais e responsáveis sempre devem estar próximos das crianças enquanto brincam. Conforme o Corpo de Bombeiros, antes de soltar as crianças nos parquinhos, especialmente em praças, é essencial que os pais façam uma análise visual. Muitas vezes, as más condições dos brinquedos saltam aos olhos. São inseguras pontas ou extremidades cortantes, partes ou peças pequenas que possam se desprender com facilidade e provocar acidentes.

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Já os brinquedos de madeira podem soltar lascas perfurantes e são mais suscetíveis a soltarem peças. Outro importante detalhe é observar se o chão oferece algum tipo de amortecimento, como um gramado ou areia, para suavizar possíveis quedas. A idade indicada é outro quesito que merece atenção. Seja em casa ou em áreas públicas, como praças e escolas, é importante observar se o brinquedo é compatível com a idade da criança. Nada de colocar bebês em gangorras, balanços e escorregadores. Eles são indicados para crianças acima de 3 anos.

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Confira o que fazer em caso de acidentes

A orientação é tentar manter a calma, acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 o mais rápido possível e seguir as orientações do atendente. Não executar nenhum procedimento sozinho, como retirar peças transfixadas no corpo ou recolocar o braço no lugar, a menos que seja orientado por alguém do Resgate. Se houver danos graves em um acidente em parquinhos com brinquedos manuseados de acordo com as instruções de uso, fica configurado um acidente de consumo. Neste caso é importante que o consumidor faça um registro junto ao Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG). A informação auxilia o Inmetro a identificar itens ou serviços que ofereçam mais riscos à saúde e à segurança das pessoas.

Assim é possível aprimorar os regulamentos vigentes, por meio de programas de avaliação da conformidade naqueles produtos que só podem ser vendidos se estiverem com o selo do Inmetro. Os registros são feitos através do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidente de Consumo (Sinmac). Um caso de acidente de consumo pode ser relatado no site: www.inmetro.gov.br/consumidor/formulario_acidente.asp.

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