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Falta de professores compromete ensino no Colégio Tiradentes

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Atualizada às 17h30

A falta de professores para ministrar, pelo menos, cinco disciplinas no Colégio Tiradentes, da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais, mesmo com o decurso do ano letivo, tem causado preocupação entre pais de alunos. Na terça-feira (1º), um grupo fez protesto em frente à escola, cobrando providências. Nas redes sociais, sobram reclamações sobre a demora nas designações.

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As queixas estão relacionadas à falta das aulas e à necessidade de reposição para não prejudicar, ainda mais, o aprendizado dos estudantes da instituição. Procurada pela reportagem, a coordenadora administrativa do colégio, tenente-coronel Kátia Moraes, afirmou que gostaria de se posicionar pessoalmente, o que não seria possível nesta quarta-feira, dia em que o expediente do setor administrativo da PM fica restrito até as 13h.

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A mãe de um aluno do 7º ano, Daniela Siqueira, endossa o coro. Segundo ela, após um mês de início do período letivo, o filho ainda não conta com aulas em cinco disciplinas. Daniela comenta que está chegando a data das provas periódicas e não houve sequer uma aula de matérias como geografia, educação física, redação e ciências. “A nossa maior preocupação é saber como essas aulas serão repostas.” O receio de Daniela é que exista perda de conteúdo.

Procurada, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por nota, que “as designações de professores para atuar no Colégio Tiradentes são de responsabilidade do próprio colégio, como acontece nas demais unidades existentes no estado, todas elas coordenadas pela Polícia Militar”.

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