A primeira manhã de uso dos parquímetros fluiu sem grandes transtornos no Centro da cidade. Após visitar os pontos onde os aparelhos foram instalados, a Tribuna não constatou tumultos, apesar de alguns usuários terem encontrado dificuldades para utilizar o sistema, ao qual não estão habituados. Não há monitores para orientação em todos os dispositivos, mas 30 deles foram espalhados em pontos considerados estratégicos. O aumento do preço do crédito equivalente a 90 minutos de estacionamento no Centro e em São Mateus e 180 minutos no Fábrica e Manoel Honório foi uma das reclamações dos usuários. Antes, o valor pago nestes locais pelo mesmo tempo de uso era de R$1 e agora passa a ser R$ 2. Os motoristas também se queixaram da limitação dos parquímetros, que só aceitam moedas, problema que deverá ser amenizado a partir de amanhã, quando os monitores passarão a vender o cartão recarregável que pode ser inserido nos aparelhos. Cada um custará R$ 10, tendo R$ 9 de crédito, podendo ser recarregado até a quantia de R$ 70.
Um novo modelo de compra de créditos já disponível, por meio do aplicativo Vaga inteligente, também deve ajudar a evitar possíveis filas ou tumultos nos parquímetros. A modalidade está disponível para os sistemas iOS, Android e Windows Phone. Com o app, o usuário da Área Azul poderá adquirir créditos para vagas de estacionamento, habilitar as horas e receber alerta sobre o tempo restante de uso da vaga. Para usar o serviço, é preciso fazer o download gratuito do aplicativo e se cadastrar no site Vaga inteligente, informando a placa do veículo e o número do cartão de crédito para a cobrança dos créditos adquiridos. Além dos dispositivos móveis (tablet e smartphone), as horas de estacionamento também podem ser compradas pelo site, via SMS ou por ligação telefônica, e há instruções para cada procedimento no endereço eletrônico. De acordo com a PJF, conclusão de todo o projeto, que inclui a criação da Área Azul noturna no Bairro Alto dos Passos, adaptação de vagas de estacionamento para motocicletas e inclusão de alguns bairros onde o serviço ainda não funciona, pode durar até seis meses.